Caminhoneiro que saiu de MS e foi sequestrado em SP é libertado em rodovia 

Garras ajudou polícia de SP nas investigações. Patrão da vítima chegou a pagar R$ 10 mil pelo resgate

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SP-021, rodovia onde carreta que a vítima conduzia foi encontrada após sequestro (Google Street View)

O caminhoneiro, de 33 anos, que saiu de MS com destino a São Paulo e acabou sequestrado por bandidos na rodovia, foi libertado. O caso foi registrado na 5ª delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, mas passou a ser investigado pela Polícia de São Paulo com a ajuda do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

O homem acabou liberado na  rodovia SP 021, Mário Covas, onde momentos antes o caminhão que ele estava havia sido encontrado.

O dono da empresa onde a vítima trabalha chegou a pagar R$10 mil pelo resgate, mesmo assim o caminhoneiro continuou desaparecido. O criminoso chegou a pedir mais dinheiro, quando o proprietário então registrou a ocorrência. 

Sequestro e resgate

Conforme o boletim de ocorrência, o proprietário da empresa de logística informou que seu motorista seguia para Embu das Artes, São Paulo, para realizar um frete e lá foi sequestrado. À polícia, ele disse que a última localização do rastreador dava no rodoanel Mário Covas, na Vila Jurubatuba.

O autor chegou a mandar, através do próprio celular da vítima, uma imagem de visualização única do homem com uma arma de fogo na cabeça. O criminoso pedia R$ 10 mil para libertar o caminhoneiro e a carreta.

O pagamento do resgate foi feito, mas em seguida o autor bloqueou o contato. Certo tempo depois, informou a localização da carreta. A administradora da rodovia encontrou o veículo com o implemento separado na rodovia SP 021, Mário Covas, mas o motorista não foi encontrado. 

Enquanto registrava ocorrência na delegacia, o empresário recebeu mais uma solicitação de valor em dinheiro para libertar a vítima. O homem colocou a vítima no telefone e o proprietário reconheceu a voz do funcionário, que aparentava estar dopado, mas dizia estar bem, e que após o pagamento receberia localização de onde a vítima seria libertada.

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