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Polícia

Novo superintendente da PF em MS destaca importância na fiscalização com a Rota Bioceânica

Cerimônia de posse aconteceu na manhã desta quinta-feira (11) em Campo Grande
Osvaldo Sato, Mirian Machado -
Delegado de Polícia Federal Carlos Henrique Cotta D'Angelo (Foto: Nathália Alcântara)

Na manhã desta quinta-feira (11) tomou posse como novo Superintendente Regional da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, o Delegado de Polícia Federal Carlos Henrique Cotta D´Angelo. O evento aconteceu no Auditório da Secretaria da Receita Federal em e reuniu autoridades locais e estaduais.

Em seu discurso de posse, D’Angelo destacou a importância da atuação da Polícia Federal neste momento de estruturação e implantação da Rota Bioceânica, que deve ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, e que tem em Mato Grosso do Sul uma passagem estratégica.

“Nós trabalhamos com um efetivo reduzido, é importante que se diga, mas muito dedicado e com conhecimento da região. Então procuramos sempre a integração com os países vizinhos, inclusive com forças integradas, com operação bipartite e tripartite, que temos em várias regiões e também com o apoio das forças de segurança do estado”, destacou o superintendente.

Ele destacou a preocupação da PF com a chegada da Rota Bioceânica. Segundo ele, a possibilidade de abertura de uma rota comercial lícita, que promoverá o desenvolvimento de todos, pode trazer com ela ainda mais os interesses ilícitos, de traficantes de drogas, armas e outras formas de contrabando. Para o combate, ele afirma que irá investir em tecnologia.

“Temos expectativa de investimentos fortes em tecnologia, pois é impossível cobrir toda essa área de fronteira apenas com olhos humanos. Investir em tecnologia, com câmeras, drones, satélites, tudo que há de melhor e esteja disponível para que possamos, junto, mais uma vez, com a integração e junto com as Forças Armadas, as Forças Polícias, ter um olhar mais próximo do que ocorre em nossas fronteiras. Então, não adianta insistir no que já foi feito e ficar na velha máxima de que não há recursos humanos. Temos que substituir isso por tecnologia”, explicou.

Diante da preocupação de uma ‘espetacularização’ da atuação do órgão, ele destacou que buscará não repetir erros do passado, em operações ficavam personalizadas na pessoa daqueles que atuavam nas operações em si. 

“A ideia é que toda e qualquer operação da Polícia Federal, quer seja com resultados muito positivos, quer sejam aquelas que não tenham alcançado completamente os objetivos, sejam sempre atribuídas ao órgão e nunca às pessoas. Que fazem parte do órgão. É a ideia da impessoalidade que nada mais, nada menos significa o cumprimento dos mandamentos constitucionais”, afirmou.

Biografia

O superintendente Carlos Henrique Cota D’Angelo é bacharel em pela Universidade Federal de Viçosa e em Administração Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto.

Possui especialização em Administração Pública pela Universidade Gama Filho, Filosofia e Teoria do Direito pela PUC de Minas Gerais, em , Detecção e Repressão a Desvio de Recursos Públicos pela Universidade Federal de Lavras, em Administração Pública pela Universidade Federal de Uberlândia e em Direito de Polícia Judiciária pela Nacional de Polícia. É também mestre em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia. 

Ocupa o cargo de delegado de Polícia Federal há 22 anos. Possui larga experiência profissional, tendo relevante atuação nos estados de Minas Gerais, Alagoas e Mato Grosso.

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