A defesa de um dos presos por participação no latrocínio do taxista Devanir da Silva Santos, de 52 anos, em Ribas do Rio Pardo, a 97 quilômetros de Campo Grande, pede liberdade do suspeito, que tem 28 anos. O pedido considera primariedade, bons antecedentes, emprego fixo e ser pai de uma criança.

O suspeito está preso desde quinta-feira (13) e foi localizado em sua casa, no bairro Estoril, na cidade onde ocorreu o crime. Ele tentou fugir pelos fundos da residência, pulando muros, mas caiu e foi capturado.

Com ele, foi encontrada uma munição calibre .38, com as mesmas características da munição apreendida no revólver encontrado no hotel e um boné usado pelo comparsa no hotel da Capital. O boné já havia sido visto pelos policiais através de câmeras de segurança do hotel.

O pedido da defesa aponta que “não há nos autos elementos que demonstrem a necessidade da conversão da prisão em flagrante em preventiva”.

Mataram para levar dinheiro

Três foram preso pelo assassinato do taxista Devanir da Silva Santos, de 52 anos, em Ribas do Rio Pardo, a 97 quilômetros de Campo Grande, nesta quinta-feira (13). Os criminosos foram presos em um hotel na Avenida Afonso Pena, na Capital.

O taxista estava desaparecido desde a terça-feira (11), junto de seu veículo Corolla. Os amigos divulgaram seu sumiço em redes sociais. Logo depois, foi descoberto pela polícia que o taxista havia sido assassinado. Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestro) identificaram três autores do crime.

Em diligências, os policiais descobriram que o trio havia fugido para Campo Grande, sendo uma localização no bairro Santa Dorotheia, onde foi deixado o Corolla do taxista. Depois de abandonarem o carro, o trio se escondeu em um hotel situado na Avenida Afonso Pena. No hotel, os policiais encontraram um dos autores de 35 anos.

Ele disse que os comparsas haviam retornado para Ribas do Rio Pardo em um táxi. O taxista que realizou a prisão foi ouvido e disse que a dupla dormiu durante quase toda a viagem e que teriam vindo para Campo Grande para “ver umas meninas”.

Após a prisão do jovem, de 28 anos, as buscas continuaram no sentido de localizar o último suspeito. Foi então que os policiais receberam a informação de que o criminoso havia retornado ao hotel na Avenida Afonso Pena. Mas, o autor de 24 anos foi preso em uma pousada no bairro Universitário.

Depois da prisão, os autores indicaram o local onde estava o corpo do taxista. Foi feita varredura na área de mata próxima ao local provável do crime, onde foi localizado, o corpo da vítima assassinado a tiros.

A perícia ainda constatou que os criminosos usaram ‘enforca-gato’ – plásticos de retenção – para prender as mãos do taxista. Uma faca também foi encontrada dentro do carro da vítima e apreendida para ser periciada.