Jansen Santos Duraes Teixeira, de 38 anos, morto na madrugada de domingo com um tiro no rosto no bairro Guanandi, em Campo Grande, tinha várias passagens pela polícia.
Em setembro de 2016, ele furtou o carro da própria namorada. Na época, ela pediu que ele fosse buscar o veículo em uma garagem. Depois de pegar o carro, ele fugiu com o veículo.
Já em agosto de 2018, ele furtou um carro Fiat Doblô, que era de uma locadora, mas estava com uma mulher que havia lhe contratado como fotógrafo na época. Ele pegou o veículo sem avisar e desapareceu.
Em janeiro de 2020, em Bonito, foi flagrado mantendo uma boca de fumo na cidade. Ele foi descoberto após um usuário de drogas pagar as ‘paradinhas’ com pertences e depois denunciar um falso assalto.
Em novembro do mesmo ano, ele foi pego com uma motocicleta roubada em Campo Grande.
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte de Jansen. “Não era assim q eu esperava nosso último adeus, não era assim que eu esperava me lembrar de você. Mais a gente nunca vai estar preparado pra esse adeus. Janjão que você consiga a paz em cristo meu primo. Que isso não saia impune, todos são merecedores de paz!!! Nossa última conversa nunca me esquecerei ‘Fica em paz gorda, eu vou fazer o certo’. Até qualquer hora meu primo”, escreveu Ana Rita.
Assassinato
Conforme o boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada caída na rua, por volta das 3h30, já sem vida. A polícia foi informada sobre o caso após receber ligação anônima. No lugar não há câmeras de segurança e até o momento não há mais detalhes sobre o crime.
Equipes da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa) e da Perícia Técnica da Polícia Civil foram acionadas.
Até o momento não há informações sobre suspeito. O caso foi registrado como homicídio simples na Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada) e será investigado.