Um idoso, de 69 anos, foi vítima de uma golpista que se passou por uma funcionária de uma instituição financeira e perdeu R$ 6,4 mil na manhã de quarta-feira (24). A vítima é moradora da Vila Marli, em Campo Grande e registrou o caso na 2ª Delegacia de Polícia Civil.

Informações do boletim de ocorrência apontam que a golpista telefonou para a vítima e se identificou como uma funcionária de uma instituição financeira ligada ao banco do idoso. Depois, ela teria passado todos os dados bancários da vítima e lhe proposto portabilidade dos empréstimos feitos pela vítima em outros bancos, para a instituição dele.

Com o serviço, ele supostamente pagaria juros mais baratos e ainda receberia uma quantia de volta. Diante disso, a vítima teria aceitado o procedimento. Foi quando a golpista induziu o idoso a abrir o aplicativo bancário, e o orientou a confirmar diversas transferências bancárias, sendo creditado o valor de R$ 5.630 na conta dele. No entanto, para concluir o procedimento, a vítima teria que transferir de volta para o banco o valor recebido.

O idoso então realizou duas transferências via Pix, uma no valor de R$ 4.220 e outra de R$ 1.410. As contas de destino dos pagamentos, todavia, seriam de criminosos. Após realizar as transferências, o idoso então percebeu mais dois contratos de empréstimo em sua conta, um de R$ 451 e outro de R$ 353. As movimentações totalizaram um prejuízo de R$ 6.434.

Depois de notar o débito em sua conta, o idoso teria entrado em contato com o banco. Na ligação, a instituição informou que a mesma não trabalhava dessa forma, e que a vítima foi vítima de um golpe.

O caso foi registrado como fraude eletrônica, e segue em investigação pela Polícia Civil.

Denuncie fraudes

A Polícia Civil orienta que vítimas de fraudes eletrônicas, especialmente idosos, podem denunciar os golpes pelo site da delegacia virtual da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul neste link ou pela plataforma da Ouvidoria-Geral, (acesse aqui).

As denúncias são registradas de maneira identificada ou anônima. Os comunicantes podem relatar os dados sobre o crime cometido, características físicas e localização do suspeito. Nesse sentido, não é obrigatória a identificação nem o seu telefone de contato.

A Delegacia de Polícia responsável pela apuração receberá a informação e adotará as providências pertinentes.