Sete dias após a polícia receber a denúncia de que um galpão estava sendo usado para guardar drogas, militares do Batalhão de Choque apreenderam cerca de 5 toneladas de maconha, no bairro Jardim Itamaracá, em Campo Grande, nesta terça-feira (5).
De acordo com o comandante do Choque, Rigoberto Rocha, os traficantes agiam em consórcio – quando a droga tem mais de um dono. Rocha ainda revelou que os três presos não tinham passagens pela polícia, mas acredita que outras pessoas estejam envolvidas.

Em Campo Grande, a maconha foi avaliada em R$ 10 milhões, já para São Paulo, a droga teve avaliação de R$ 20 milhões. Da droga apreendida, quase 1 tonelada estava em uma Fiorino, em uma casa, e o restante em um galpão alugado próximo ao local.
Ainda conforme o Batalhão de Choque, a ação representa uma das maiores apreensões realizadas pela unidade neste ano de 2024.
Veículos e maconha apreendidos
No local, a reportagem do Jornal Midiamax apurou que foram apreendidos três veículos, sendo um Chevrolet Cruze, sem drogas, além do Fiat Fiorino e um Mitsubishi Pajero, ambos lotados de maconha. O motorista do Cruze alegou não ter envolvimento com o crime.
Ele disse ter sido contratado para levar um homem de um ponto na Rua Mario Silveira Barbosa – onde fica o depósito de drogas – até a Rua Abadia Alves de Souza, no Rita Vieira. Foi nessa segunda casa que o Batalhão de Choque encontrou os três suspeitos e os carros.
O advogado Amilton Ferreira, que representa os presos, conversou com o Jornal Midiamax e explicou acreditar que a polícia já investigava o depósito de drogas. Ainda, reforçou que motorista do Cruze descartou envolvimento com o crime.
Os proprietários do prédio estiveram no local e relataram à reportagem que alugaram o ponto há 1 mês para um homem, o qual disse que faria uma oficina no local.