Comerciantes pedem radar para controlar velocidade em rua onde idoso foi atropelado

Movimentado e com pouco controle de velocidade: Assim definem populares sobre o fluxo de veículos na Rua Pará, região do Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, onde um idoso, de 60 anos, foi socorrido em estado grave após ser atropelado na noite desta terça-feira (3). 

Segundo a polícia, o idoso tentava atravessar a rua quando foi atingido por uma Fiat Strada. O Jornal Midiamax esteve na região na manhã desta quarta-feira (4) e encontrou a faixa de pedestres mais próxima a duas quadras, no cruzamento da Rua Pará com a Rua General Carneiro, onde um semáforo controla o fluxo de veículos.

Conforme relatado por comerciantes na região, a alta velocidade dos veículos é notória, principalmente em horários de pico. “Quando dá 16h aqui começa a ficar muito movimentado, às vezes, não conseguimos nem tirar o caminhão por causa desse movimento todo”, contou uma comerciante de uma loja de material de construção.

“Deus tenha misericórdia”

O proprietário de uma oficina próxima ao local onde o idoso foi atropelado conta que estava em casa com a esposa quando escutou um forte barulho. “Minha esposa olhou para mim e disse ‘ou é animal ou é gente’. Eu vesti uma camisa e quando saí, encontrei ele caído. Depois ele se sentou, mas a cabeça dele estava sangrando muito”, conta.

Ele relata que o idoso costumava andar pela região, e que ambos motoristas pararam para prestar socorro à vítima, que foi levada em estado grave para a Santa Casa de Campo Grande. “Só peço que Deus tenha misericórdia dele e o tire dessa”, pediu.

O proprietário da oficina comenta, também, sobre a alta velocidade na via. “Aqui é tipo assim, se o limite é 50 [km/h] os motoristas passam a 80 [km/h]”, conta.

O registro policial da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol descreve que  motorista parou, sendo que um segundo motorista também acabou parando para ajudar. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o idoso levado para a Santa Casa. 

De acordo com a polícia, ele não corre risco de vida.