Com mandado em MS, polícia ataca quadrilha que lucrou R$ 300 milhões nos últimos anos

Segundo a polícia, após dois anos de investigação, a organização criminosa migrou parte de sua estrutura de São Paulo ao Ceará

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Com cumprimento de mandado de prisão em Mato Grosso do Sul, a FICCO-CE (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará) em ação conjunta com as FICCOs de São Paulo e Santa Catarina, deflagrou a Operação Primma Migratio para desmantelar núcleo gerencial e logístico de organização criminosa paulista que operava no Ceará.

Segundo a polícia, após dois anos de investigação, a organização criminosa migrou parte de sua estrutura de São Paulo ao Ceará, onde implantou rentáveis atividades criminosas como tráfico de drogas, armas, “jogo do bicho”, e lavagem de dinheiro em loteria esportiva administrada pela organização.

Ainda de acordo com a polícia, há indícios que a organização movimentou mais de trezentos milhões de reais nos últimos anos. Parte desses recursos também era empregada na corrupção de servidores públicos. Dois policiais militares foram presos por pertencerem ao núcleo logístico da organização.

Ao todo foram cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, 36 mandados de busca e apreensão em endereços situados nos estados do Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além do sequestro de 42 veículos atribuídos aos investigados.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Delitos de Organização Criminosa do Ceará e um deles foi inserido na difusão vermelha da Interpol em razão de uma investigada ter mantido residência recente na Argentina.

A ação policial contou ainda com o apoio operacional da Polícia Militar do Ceará.

Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – Ficco/CE

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco) é composta pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).

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