Com falta de efetivo, sindicato reage a revistas diárias no presídio federal de Campo Grande

Segundo o sindicato seriam necessários por plantão cerca de 48 agentes

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Após a fuga de dois detentos do Comando Vermelho do presídio federal de Mossoró há duas semanas, todos os presídios federais do país entraram em alerta, e a nova medida de revistas diárias causou reação do Sinppf/MS (Sindicato dos Policiais Penais Federais de Mato Grosso do Sul), que afirmou que não tem efetivo para as novas medidas de segurança.

Segundo Renan Fonseca, presidente do sindicato, as revistas diárias serão incorporadas como nova rotina obrigatória dos presídios federais, mas ele lembra que não há agentes suficientes para o serviço. Já que por plantão seria necessário ter 48 agentes. 

Ainda segundo Renan, será discutido o pagamento de horas extras para os agentes dobrarem em turnos. Renan ainda diz que, da forma que foram colocadas, as revistas diárias levariam seis meses para serem concretizadas devido à falta de agentes. Por questões de segurança, o número atual de agentes em Mato Grosso do Sul não é revelado.

Sem muralhas 

A penitenciária federal de Campo Grande foi inaugurada em 2006 e começou a receber presos em 2007. Mas, depois de 18 anos, a penitenciária não tem muralhas. O pedido para instalação de muralhas é feito desde 2019 e até o momento nenhuma foi construída, segundo o presidente do sindicato dos policiais penais federais, Renan Fonseca. Há muralhas em Brasília e estão em construção muralhas no presídio de Porto Velho.

A plataforma de câmeras da penitenciária federal foi trocada e atualmente é muito mais moderna que a de Mossoró, mas antes os sistemas se igualavam, segundo o presidente do sindicato. Após a fuga, a penitenciária de Campo Grande passou por um pente-fino. Uma equipe foi enviada ao presídio para acompanhar as medidas a serem tomadas. 

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