Com esquema de segurança reforçado, ex-guarda municipal chega ao tribunal para júri de ‘Playboy da Mansão’

Jamil Name será ouvido por videoconferência

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(Ana Laura Menegat, Midiamax)

Com esquema de segurança reforçado, com viaturas da Polícia Penal Federal, Polícia Militar e Batalhão do Choque, e escolta da Romu (Ronda Municipal) e Gemop (Grupamento Especializado de Motopatrulhamento) que o ex-guarda municipal Marcelo Rios chegou ao Tribunal para o júri do caso de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como ‘Playboy da Mansão’, nesta segunda-feira (16), em Campo Grande. Marcel foi assassinado a tiros em outubro de 2018.

A rua em frente ao Fórum foi fechada por questões de segurança. Jamil Name será ouvido por videoconferência. Já os outros réus estarão presentes no plenário do júri. O júri deve durar quatro dias. Como no primeiro julgamento no ano passado, este júri também terá esquema de segurança montado. Ao todo, 19 testemunhas serão ouvidas.

O juiz proibiu manifestações no plenário, e camisetas ou cartazes com fotos ou frases sugestivas. “Não custa relembrar que, dentro do Plenário na área interna do Fórum, não será permitida a manifestação, ainda que de forma subliminar, como uso de vestimentas, cartazes, incluindo fixação em grades, fotos ou frases sugestivas de condenação ou absolvição, assegurando-se, com isto a total isenção dos jurados e, sobretudo, a ordem do julgamento”.

Atuaram na acusação os promotores: Douglas Oldergado Cavalheiro, Gerson Eduardo de Araújo, Moisés Casarotto e Luciana do Amaral Rabelo.

‘Playboy de Mansão’

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi por um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.

Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.

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