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Polícia

Chefe da milícia no RJ e comparsa são transferidos para Presídio Federal de Campo Grande

Em rodízio periódico, 14 detentos das principais Penitenciárias Federais do país são transferidos
Mirian Machado -

Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da principal milícia da Zona Oeste do Rio, foi transferido neste sábado (16) de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio, onde estava preso, para a penitenciária federal em com um forte esquema de segurança.

Marcelo de Luna Silva, o Boquinha, comparsa de Zinho, também foi transferido para o presídio federal.

O comboio com o miliciano saiu de Bangu em direção ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro da capital fluminense, para o voo que o encaminhará para Campo Grande.

A transferência da dupla é ocorre por conta da alta periculosidade e a importância dela no esclarecimento de crimes em vários processos sigilosos e por isso precisava ir para uma cadeia de segurança máxima em outro estado. A decisão é da 2ª Vara Criminal da Capital.

Ação de transferências de presos dos principais presídios federais do país. (Divulgação SENAPPEN)

Transferências

A SENAPPEN (Secretaria Nacional de Políticas Penais) com a Diretoria do Sistema Penitenciário Federal, realizou entre os dias 14 e 16 deste mês o rodízio periódico de 14 detentos das principais Penitenciárias Federais do país.

O objetivo é minar as estruturas das lideranças ligadas ao crime organizado, além disso, é uma medida crucial para garantir seu funcionamento eficaz, visando a desarticulação das organizações criminosas dentro das instituições de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões onde se encontram as Penitenciárias Federais.

Zinho saiu de Bangu 1 para Presídio Federal de MS (Divulgação)

Zinho

Às vésperas do Natal do ano passado, Zinho se entregou na sede da Superintendência da Polícia Federal do Rio, após um acordo que ele fez com o delegado federal que o investigava, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública. Além de casos relacionados ao poderio da milícia em Santa Cruz e adjacências, na capital; Nova Iguaçu e Itaguaí, o miliciano tem informações cruciais sobre o suposto envolvimento de políticos com o grupo paramilitar.

Uma das investigadas pelo suposto vínculo com quadrilha é a deputada Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), que ficou afastada da Assembleia Legislativa do Rio de dezembro até a última terça-feira. 

Em dezembro de 2018, a parlamentar foi alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio e da Polícia Federal que apontavam a participação efetiva dela com a organização criminosa de Zinho e seus irmãos. Lucinha nega a participação.

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