CCZ e polícia voltam a ONG onde 500 animais sofriam maus-tratos em Campo Grande

Dona de ONG foi solta no fim de semana em audiência de custódia

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ONG funciona na casa da protetora (Divulgação, PCMS)

O CCZ (Centro de Controle de Zoonose) e policiais da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) voltaram a casa em que funcionava uma ONG (Organização Não Governamental) onde estavam cerca de 500 animais em situação de maus-tratos. A prisão da dona da ONG aconteceu na última sexta-feira (19).

Informações são de que os agentes do CCZ e a Decat estão avaliando todos os pontos para decidir para onde os animais serão enviados. A dona da ONG foi solta no fim de semana em audiência de custódia. Na decisão, o juiz plantonista disse não existir indício de que colocar a mulher poderia prejudicar as investigações ou aplicação da lei. Ainda foi observado que a mulher de 54 anos tem bons antecedentes criminais e tem residência e emprego fixos. 

Animais doentes e local insalubre

Vários animais aparentam estar doentes e alguns brigavam entre si quando a polícia chegou a casa. A mulher foi questionada sobre a presença de macacos, mas não confirmou a presença dos animais silvestres, nem informou onde eles estariam. Ela disse que só se pronunciará em juízo.

Perguntada sobre as condições em que os bichos eram mantidos, a mulher disse à polícia que “fazia o bem”, e que tirou os animais das ruas e de condições degradantes, de abandono e maus-tratos, dando um local para eles. 

A protetora relatou que a limpeza é feita diariamente, mas que quando os policiais chegaram os funcionários haviam acabado de chegar ao local também, por isso a casa ainda estava suja naquela manhã.

Após a prisão em flagrante, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) aplicou multa de R$ 175 mil contra a protetora.

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