Uma carta de consórcio no valor de R$ 400 mil seria a motivação para ameaças e o roubo de uma BMW, em Campo Grande, no dia 4 deste mês. O autor do roubo do veículo – um empresário – acabou preso, em uma oficina no Caiçara, quando tentava retirar o rastreador da BMW.
O dono da BMW contou que é sócio de mais seis pessoas de um grupo de investimentos de consórcios e que teria feito uma operação com moradores do condomínio de luxo, Damha, no valor de R$ 400 mil e acabou contraindo a dívida.
Conforme o relato da vítima, parte da dívida foi repassada ao grupo no dia 22 de dezembro de 2023. Ainda segundo informações, o dono da BMW teve várias conversas com o autor do roubo, sendo que em uma delas em uma padaria da cidade, a vítima foi ameaçada.
A última conversa no dia 4 deste mês acabou com a BMW roubada pelo homem, que se diz empresário e representante do grupo do condomínio.
Já o empresário contou que não houve roubo e que a vítima teria concordado em entregar a BMW por até 10 dias até que conseguisse o dinheiro restante, valor de R$ 155 mil. A arma usada pelo empresário foi comprada por R$ 4.500 há quatro anos, segundo o autor. Ele passa por audiência de custódia nesta quarta-feira (6).
Roubo da BMW
A polícia foi acionada por volta das 17h15 desta segunda (4), quando a vítima relatou que marcou um encontro com o autor para resolver a dívida que tinha. Conforme o homem, durante a conversa, os dois começaram a discutir e a BMW foi roubada.
A vítima conseguiu rastrear o carro e descobriu que ele foi levado para uma oficina. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o autor que havia levado a BMW para a oficina para retirar o rastreador. Ele confirmou que pegou o carro por conta da dívida de R$ 155 mil da vítima e que havia dado um prazo de uma semana para o homem quitar o dinheiro, ficando com a BMW de garantia.
Todos foram levados para a delegacia. Lá, a vítima confirmou a dívida e disse que que trabalha com cartas de consórcio de veículos, e fez uma negociação com um grupo do condomínio Damha. Após um destrato comercial, acabou por ficar uma pendência em seu nome, uma dívida da qual há um documento de confissão. O autor acabou preso.
