Câmera veicular captura momento em que carro é arrastado por caminhão na Salgado Filho

Pelas filmagens, caminhão atinge o carro ao acessar bruscamente a mesma faixa

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Veículo danificado após acidente – (Foto: Fala Povo)

Uma câmera veicular ajudou um corretor de imóveis a comprovar sua versão em uma batida entre carro e caminhão na Avenida Salgado Filho, no bairro Amambai, em Campo Grande. O homem, que dirigia um Toyota Etios, foi arrastado pelo outro veículo, que mudou bruscamente de faixa sem aviso.

O acidente ocorreu no dia 20 de novembro. Conforme relato do motorista do Toyota Etios, Fábio Cezar Pereira Pacheco, ao Jornal Midiamax, ele seguia para a casa de parentes na região. Pelas filmagens, o motorista do carro segue reto pela faixa da direita quando é atingido pelo caminhão, que acessa a mesma faixa para virar na próxima rua, sem esperar o Etios passar.

O motorista Fábio contou que o carro foi arrastado por alguns metros até a Rua Joaquim Dornelas, a qual cruza a Salgado Filho. Para a vítima, foi um susto. “O caminhão que estava na faixa do meio, ele simplesmente virou em cima de mim. Até tomei um susto, porque eu não sabia. Foi tão inesperado, eu só vi quando o caminhão já estava me arrastando”, relata.

(Vídeo: Fala Povo)

Uma motocicleta, com dois ocupantes, seguia na frente do carro e, por sorte, não foi atingida. O acidente deixou danos no Toyota Etios, que teve o para-choque arrancado. O motorista calcula que o prejuízo deve passar de R$ 8 mil, apenas com o conserto do carro.

Ela conta, também, que chegou a acionar o Juizado de Trânsito no dia do acidente, mas ninguém compareceu ao local. Então, procurou a Polícia Militar dias depois para registrar boletim de ocorrência. “E falaram que o motorista do caminhão tinha dito que eu estava errado”, conta.

O caminhão é de uma transportadora. “O cara falou pra mim que ele não tinha seguro pra terceiro. E que o motorista falou que eu estaria errado, então eu mandei a mensagem para ele. Tentei mais contato com ele, que nunca me respondeu mais”.

Fábio conta que utiliza o carro a trabalho, como marido de aluguel e corretor de imóveis. Agora, vai arcar do próprio bolso com o prejuízo, mas pedirá o valor na Justiça.

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