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Polícia

Brasileiro que controlava mais de 70 aeronaves do ‘narcotráfico’ é preso na fronteira

Na residência de ‘Rochinha’ foi encontrado um arsenal de guerra e grande quantidade de dinheiro em espécie
Marcos Morandi -
Arsenal foi apreendido pela polícia paraguaia (Foto: Reprodução, Polícia Nacional)

João Soares da Rocha, conhecido também como ‘Rochinha’ ou ‘Joãozinho Pé de Cobra’, foi preso nesta quinta-feira (21) em Ponta Porã, na fronteira com Pedro Juan Caballero. Ele era considerado um dos traficantes mais procurados do Brasil.

A operação foi realizada a partir de um trabalho conjunto entre agentes do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Polícia Nacional do Paraguai e também da Polícia Federal de Ponta Porã. Entretanto, a PF de Ponta Pirão não deu informações sobre a prisão de Rochinha.

Logo após sua prisão, foram feitas buscas na casa de “Rochinha’, que ficava do lado paraguaio. As investigações das polícias paraguaia e brasileira apontam que o traficante brasileiro movimentava quantias milionárias em carga de cocaína. Ele também é piloto de avião e gerenciava mais de 70 aeronaves para organizações criminosas.

Na residência localizada no Bairro Barnardino Caballero, foi aprendido um verdadeiro de guerra, com armas longas e curtas.  Além disso foram encontras lunetas, munições, aparelhos celulares, computadores e documentos com anotações. Na casa do traficante também foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro em espécie.

Dinheiro do tráfico e de bois

Entre 2017 e 2018, conforme dados da polícia brasileira, o esquema comandado por Rochinha, transportou 8 toneladas de cocaína para o exterior e recebeu como pagamento pelo menos US$ 3,4 milhões em dinheiro vivo.

Para encobrir as práticas criminosas, João usava a pecuária. Ele comprava e vendia gado em grandes quantidades. A carteira de negócios do ‘narcopecuarista’ incluía redes internacionais de frigoríficos.  “Rochinha’ Também era procurado pela Justiça do Brasil por acusação de homicídio pela morte de um policial brasileiro.

Outras investigações também revelam que entre janeiro de 2018 e julho de 2020, 3.018 vacas e bois saíram de cinco fazendas dos familiares de Rocha com destino a uma propriedade em Ourilândia do Norte. No mesmo período, 2.230 animais foram transportados de lá para frigoríficos.

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