Dono de Hilux recuperada em confronto com morte caiu em golpe do ‘Boa noite, Cinderela’

Suspeito morreu quando tentava atravessar a caminhonete para o Paraguai

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(Reprodução, Batalhão de Choque)

A caminhonete Toyota Hilux recuperada no confronto que terminou com a morte de Carlos Geovane Pereira Buchere, vulgo ‘Paulista’, foi roubada durante o golpe do ‘Boa Noite, Cinderela’. O golpe foi aplicado por duas mulheres na região da Chácara das Mansões, em Campo Grande.

Já o confronto aconteceu na segunda-feira (9), na região do distrito de Nova Itamaraty, em Ponta Porã, a 315 quilômetros da Capital. Carlos Geovane atravessava a fronteira com o veículo quando os policiais o abordaram. 

As investigações começaram após o Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) receber a informação do furto. Contudo, os militares apuraram que o crime se tratava do roubo de uma Hilux. 

Assim, a vítima – um homem que não teve a identidade revelada -, contou à polícia que conheceu duas mulheres e foi dopada. Com isso, as suspeitas levaram o homem até a região da Chácara das Mansões, onde o agrediram.

Em seguida, ‘Paulista’ chegou ao local e roubou os pertences do homem e a Hilux. Logo após, os policiais apuraram que o criminoso saiu da Capital em direção à fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

Tenente-Coronel do Batalhão de Choque da PM, Rigoberto Rocha da Silva, durante coletiva de imprensa sobre o caso. (Foto: Lucas Caxito, Jornal Midiamax)

Segundo o tenente-coronel do Batalhão de Choque da PM, Rigoberto Rocha da Silva, a suspeita é de que o criminoso teria contatos na fronteira, onde iria passar a Hilux para terceiros

Ainda conforme a polícia, Carlos Geovane acumulava uma extensa ficha criminal em São Paulo e Minas Gerais. Ele respondia por crimes ligados a furtos e roubos de veículos.

Agora, os policiais procuram as mulheres que teriam aplicado o golpe do ‘Boa noite, Cinderela’ na vítima.

Confronto

Na tarde de segunda-feira, os militares receberam informação sobre o roubo da caminhonete ocorrido em Campo Grande. Além disso, souberam que ‘Paulista’ estaria dirigindo o veículo para a região de fronteira com o Paraguai. 

Com isso, a equipe foi em direção contrária e, em determinado momento, localizou o veículo com as mesmas características citadas no roubo. Os militares tentaram abordar o suspeito, que desceu armado e apontou um revólver de calibre .38 para a equipe. 

Assim, houve o confronto e tiros atingiram o suspeito. Os militares ainda socorreram ‘Paulista’ até o hospital de Ponta Porã, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu. 

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