Com uma extensa ficha criminal, o homem de 47 anos, acusado de matar a esposa, Vanderli Gonçalves dos Santos, com um tiro na cabeça na madrugada desta quinta-feira (28), na Jaguapiru, também é investigado como chefe do tráfico nas aldeias de Dourados.
De acordo com informações do SIG (Setor de Investigações Gerais), o feminicida prestou depoimento após ser preso no final da manhã de quinta (28), no Jardim Clímax.
O feminicídio da esposa é apenas mais uma parte da ‘capivara’ (linguagem policial) do criminoso, que já respondia a diversas acusações, incluindo homicídio, tráfico de drogas, ameaça e lesão corporal.
Informações apontam que ele seria um dos principais vendedores de entorpecentes na aldeia e estava sendo investigado. Quando foi preso, ele inclusive estaria a caminho de um motel com duas mulheres. Umas delas, uma adolescente.
As duas mulheres que estavam no veículo também fugiram, mas acabaram sendo localizadas pelos policiais. Questionada, a dupla alegou que estava consumindo drogas fornecidas pelo marido de Vanderli, que teria as procurada na manhã do dia do crime.
Ainda em diligências para tentar encontrar o suspeito do feminicídio, os policiais localizaram o homem sem camiseta e sem a arma. Com isso, a suspeita era de que ele teria dispensado a arma e escondido em algum lugar.
Quando os policiais o abordaram, ele se entregou e foi conduzido para a delegacia. Com ele, foram encontrados uma quantidade de maconha, um projétil (possivelmente de arma de fogo) e dinheiro. A suspeita é de que o dinheiro estaria sendo usado para consumo de drogas com a dupla de mulheres.
Quando abordado, o marido de Vanderli negou o feminicídio e tentou culpar outra pessoa. Depois ele foi encaminhado para interrogatório, mas optou por ficar em silêncio. A reportagem do Jornal Midiamax apurou que ao ser preso o acusado ainda estava sob efeitos de drogas.
Ele teria comentado a um dos policiais que precisava avisar a mulher – que havia acabado de matar – que ele estava na delegacia. Preso em flagrante, ele deverá ser encaminhado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
