O funcionário de uma loja de armas em Dourados, cidade a 225 km de Campo Grande, foi preso nesta sexta-feira (5) depois de investigação que constatou o furto de pistola e munições do cofre da loja. Ele ainda teria falsificado um porte de arma da Polícia Federal.

A situação chegou à polícia após um conhecido da proprietária da loja visualizar o rapaz armado em uma festa noturna. 

Conforme a ocorrência registrada na 2ª Delegacia de Dourados, o autor trabalhava na loja no setor de publicidade e no começo de junho passou a atender no balcão realizando vendas e mantendo contato com o armamento exposto à venda, assim como também passou a ter acesso ao cofre da loja, ficando com uma das chaves de acesso ao local.

Alguns dias atrás a mulher recebeu informação de um conhecido que viu o funcionário armado em uma festa noturna. A situação causou estranheza na dona da loja, porque ela sabe que o funcionário não tem arma nem porte para tal. 

Diante da suspeita de que poderia ser uma arma da loja, a mulher fez um levantamento em todo o estoque de armas e munições e constatou a falta de uma pistola marca Taurus, modelo G3 C, calibre 9mm, e munições de outros calibres. 

A Polícia Civil então foi acionada e conversou nesta manhã com o funcionário, que a princípio negou. Porém, em revista pessoal, foi encontrada em sua mochila uma caixa de munições calibre 380 com 50 unidades.

Confrontado, ele confessou que pegou as munições da loja e também uma arma, que estava em casa. Novamente confrontado a respeito da situação, esse confessou que havia subtraído as referidas munições da loja, assim como uma pistola Taurus, que estava em sua residência.

Assim, a equipe foi até a casa do suspeito e encontrou a arma de fogo com 13 munições de calibre 9mm, assim como dois coldres de propriedade da empresa, um porta carregador, uma munição de calibre .32 e outra de calibre .38. 

Ele ainda estava com um documento de porte de arma de fogo da Polícia Federal falsificado, que foi apreendido. 

Diante dos fatos, o autor e os objetos foram encaminhados para a delegacia. 

O caso foi registrado como falsificação de documento público, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e furto qualificado com abuso de confiança.