Aos 83 anos, ‘Rei da Fronteira’ voltará a morar em Ponta Porã após cumprir medidas cautelares
Com idade avançada, debilitado e após perder a esposa, Fahd manifestou desejo de voltar a morar na fronteira
Mirian Machado, Thatiana Melo –
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A Justiça autorizou que Fahd Jamil, o ‘Rei da Fronteira’, volte a morar em sua mansão, em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, a 315 km de Campo Grande. Fahd é réu por diversos crimes como corrupção e organização criminosa descobertos na operação Omertà.
Em junho de 2021, Fahd foi para a prisão domiciliar e, em setembro de 2022, o juiz substituiu a prisão domiciliar por cautelares diversas da prisão, entre elas, a de não mudar de residência sem prévia comunicação.
A defesa então requereu autorização para que ele volte a residir em Ponta Porã. Já o Ministério Público foi contrário ao pedido, afirmando que caso volte a residir na fronteira, Fahd Jamil poderia, ao menos em tese, liderar uma suposta organização criminosa ao lado de seu filho Flávio Correia Jamil Georges.
Fahd, de 83 anos, está com diversos problemas de saúde que o fazem permanecer boa parte do tempo acamado, perdeu a esposa recentemente e manifestou o desejo de voltar a residir na comarca de Ponta Porã, onde residiu por décadas.
Ainda segundo a decisão, desde o início do cumprimento da prisão domiciliar até os dias atuais, não há informação sobre qualquer descumprimento daquela ou das medidas cautelares diversas da prisão. Ele segue cumprindo corretamente as medidas cautelares diversas da prisão há 2 anos.
Além da idade avançada e saúde debilitada, conforme a decisão, esses fatores dificultariam uma eventual fuga. Além disso, a ação penal, em que ele configura como réu na operação Omertá já está com sua instrução finalizada.
“Outrossim, nada impede que, caso descumpra as medidas ainda vigentes ou volte a delinquir, a prisão preventiva seja novamente decretada”, diz a decisão.
Por fim foi autorizado que ele volte a residir em Ponta Porã, permanecendo as medidas cautelares vigentes, que não foram revogadas.
Fahd já havia sido preso pela Polícia Federal em meados dos anos 80. Depois, foi condenado pela Justiça Federal por tráfico de drogas, mas a prisão foi revogada e a sentença anulada. Em 2020, ele foi denunciado no âmbito da Omertà por vários crimes e ficou foragido, até que entrou em contato com o advogado e decidiu se entregar no dia 19 de abril de 2021, no Aeroporto Santa Maria.
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