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Polícia

Agepen apura possível plano de ataque a policiais penais denunciado por preso da Gameleira

Detento expôs plano após romper com a facção CV (Comando Vermelho)
Lívia Bezerra -
Gameleira 2, a "G2" - (Foto: Henrique Arakaki)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) está apurando o possível plano de ataque a policiais penais denunciado por um detento da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira 2, conhecido por ‘Cabeça’. Um boletim de ocorrência foi registrado relatando os fatos após o preso romper com a facção CV (Comando Vermelho), que estaria sendo “prejudicada” pelos agentes da penitenciária.

‘Cabeça’ explicou que dividia cela com três integrantes da chefia do CV de Mato Grosso do Sul, segundo o registro policial. Aos policiais civis, afirmou ter informações importantes a repassar sobre o funcionamento da organização e possíveis atentados contra agentes penais. 

Procurada pela reportagem do Jornal Midiamax, a Agepen disse que não há nenhum dado concreto referente ao plano de ataque, mas que a GISP (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) está apurando os fatos e fazendo um monitoramento contínuo para evitar possíveis ameaças.

“Além disso, destacamos que por meio da Gerência de Inteligência, temos realizado o monitoramento contínuo de situações relacionadas a possíveis ameaças contra policiais penais, com a adoção de medidas nos casos identificados”, informou em nota.

Bilhete interceptado em uma das celas da Gameleira.

Em maio deste ano, bilhete interceptado na Gameleira de Segurança Máxima trazia ordens expressas para execução de policiais penais. Dias depois, três agentes foram alvos de mais de 10 disparos de um grupo de criminosos, que seriam faccionados, conforme informações obtidas pelo Jornal Midiamax.

O bilhete manuscrito traz em alguns trechos: “destemido o papo é reto para seu XXX para XXX e seu XXX que pegar primeiro é para executar sem dó entendeu, pois referente ferramenta nós tem”, dizia uma parte do bilhete. Por questão de segurança dos policiais penais, os nomes dos agentes alvos da execução estão suprimidos na matéria.

Plano de ataque denunciado por detento

Segundo relato do detento, os faccionados planejam ataque a um plantão específico, mas todos podem ser alvos. Isso porque os plantonistas estariam prejudicando as ações da organização criminosa no Estado, com gerais constantes, apreensões de bilhetes da facção, bebidas artesanais conhecidas como “chocas”, dentre outros.

As ações dos agentes penais estariam, ainda, levando os integrantes da facção a múltiplas faltas disciplinares e recolhimento para celas disciplinares.

O detento “Cabeça”, inclusive, nomeou dois agentes penais que seriam os alvos do atentado. A facção já estaria em poder de três fuzis, diversas pistolas 9 milímetros, revólveres calibre .38 milímetros e equipamentos para operar um stinger de longo alcance, e aguarda criminosos mais experientes e treinados do para realizarem os ataques.

O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Santiago afirmou ao Jornal Midiamax que irá nesta segunda-feira (17) tomar previdências e tentar, junto a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), medidas para proteger os policiais penais.

Santiago afirmou, também, que questionou o diretor da Gameleira 2 sobre o possível atentado, contudo, o responsável negou saber do caso e disse que “tudo está mais tranquilo na G2”.

O caso foi registrado como ameaça da 5ª DP (Delegacia de Polícia) de .

Policiais penais marcados para morrer

Os criminosos que estavam nos arredores do Presídio de Segurança Jair Ferreira de Carvalho, conhecido como Máxima, estariam tentando colocar em prática um atentado contra três policiais penais, que estavam no presídio. Os policiais penais foram alvo de cerca de dez disparos.

O tiroteio acabou em confronto com policiais do Batalhão de Choque e um dos criminosos morto. Policiais penais que estavam nas torres do presídio perceberam uma movimentação estranha em um matagal nas proximidades, quando viram dois homens tirando fotos de um dos agentes. 

O policial acabou surpreendido por tiros disparados pelos autores ao direcionar a lanterna para averiguar o que estava acontecendo. Outro policial ao ouvir os disparos foi em direção para ver o que estava acontecendo quando dois homens que estavam na esquina da Rua da Conquista com a Rua do Bananal fez disparos em sua direção.

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