Grupo de adolescentes, com idades entre 16 e 17 anos, além de um rapaz, de 18 anos, teria sido agredido neste sábado (19), por desconhecidos, ao invadir um pátio de veículos, na região das Moreninhas, em Campo Grande, para furtar cinco motocicletas. O caso segue em investigação.
Conforme o registro policial, a mãe do adolescente relatou que o filho estava com mais três adolescentes, com idades entre 16 e 17 anos, e um rapaz, de 18 anos. O grupo teria cavado um buraco para adentrar o pátio supostamente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) por baixo da grade para furtar cinco motocicletas.
Contudo, quando já estavam no interior, quatro pessoas teriam saído de dentro de alguns carros do pátio e rendido os adolescentes. O boletim de ocorrência descreve que as vítimas foram agredidas com socos e fios.
O grupo de agressores teria, também, disparo próximo aos adolescentes, que ficaram cerca de 2 horas rendidos de cabeça baixa, pois teriam recebido ordens de não olharem para os suspeitos.
Depois de um tempo, o adolescente disse ter visto uma viatura do Batalhão de Choque, e os policiais os encaminharam para atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, uma vez que o menino estava com lesões nas costas, peito, rosto e cabeça, além de olho direito inchado.
Empresa terceirizada
Ninguém foi conduzido para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol, onde o caso foi registrado. Não há informações sobre o estado de saúde dos outros adolescentes e do rapaz envolvido, tampouco sobre a localização e identificação dos autores das agressões.
A reportagem acionou a Assessoria do Detran-MS para apurar o ocorrido, que explicou que o pátio não pertence ao Departamento Estadual de Trânsito, e sim a uma empresa terceirizada que presta serviços ao órgão. “Portanto, é de exclusiva responsabilidade a gestão de segurança e patrimonial do local”, informa nota.
O Jornal Midiamax também tentou contato com o Batalhão de Choque, a fim de obter detalhes sobre o resgate dos adolescentes, contudo, foi informado de que não há registros desse atendimento por parte dos policiais do Choque.
O espaço segue aberto para manifestação da família e da empresa terceirizada a respeito do ocorrido.
