Acusado de matar ‘Nei’ espancado no Aero Rancho é preso 14 anos depois em Campo Grande

Crime aconteceu em janeiro de 2010 quando Valdeir de Souza Nascimento foi assassinado e abandonado na Rua Monsenhor Sarrion

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Alcides Cabreira Nunes, de 49 anos, um dos acusados de matar Valdeir de Souza Nascimento, vulgo ‘Nei’ ou ‘Neizinho’, espancado no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, foi preso nessa segunda-feira (4), 14 anos após o crime. 

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O assassinato aconteceu no dia 25 de janeiro de 2010 e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou Alberto Pinto de Souza, vulgo ‘Julio’ ou ‘Julião’, Maycon da Conceição Pinto, vulgo ‘Choco’, Ailton Fagundes de Oliveira e Alcides por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

Ainda não há informações sobre como e onde a prisão de Alcides aconteceu nessa segunda (4), mas ele estava com mandado de prisão expedido em seu desfavor desde 2015. 

O crime

‘Nei’ foi assassinado após ser espancado no início da madrugada daquele 25 de janeiro e abandonado pelos criminosos na Rua Monsenhor Sarrion, no bairro Aero Rancho. Dias antes do crime, a vítima teria agredido a mãe de sua ex-companheira e ameaçado a mesma. 

Em seguida, ‘Nei’ teria ido até a casa de Alberto e passado a quebrar a porta e vários pertences. Em decorrência disso, os criminosos saíram em busca de ‘Nei’ e o assassinaram. 

Anos depois, os três acusados foram impronunciados devido à ausência de indícios suficientes de autoria ou de participação. Ou seja, até hoje eles não foram submetidos ao júri popular pelo assassinato de ‘Nei’.

“Embora seja possível pronúncia fundamentada em elementos colhidos no inquérito policial, não rechaçados na instrução contraditória, não devem seguir a Júri os casos rasos em provas, fadados ao insucesso, merecedores de um fim, desde logo. Se os indícios de autoria ou participação dos agentes no delito não se confirmaram em juízo, deve ser mantida a impronúncia”, determinou o Relator Desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques.

Porém, o MPMS entrou com recurso, que foi negado pela 2ª Câmara Criminal. Em 2017, o processo foi arquivado definitivamente.

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