‘Acre’ preparava drones com oito celulares e maconha ao ser morto em confronto no Noroeste

‘Acre’ tinha passagens por receptação, arremessar drogas para presídios, dano e violência doméstica

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Local onde os dois foram flagrados (Midiamax)

Gabriel Silva Rodrigues Bastos, de 24 anos, conhecido como ‘Acre’, tinha o trabalho de ser o piloto de drones para o arremesso de celulares e drogas para dentro do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Ele morreu em confronto com a PM quando preparava mais um drone para sobrevoar a penitenciária.

A polícia fazia rondas na região do Jardim Noroeste, próximo ao presídio, quando uma testemunha teria parado a viatura e informado que frequentemente drones estavam sobrevoando a região e indicou uma casa de onde os equipamentos estavam partindo. Ainda de acordo com informações, policiais penais também denunciaram o sobrevoo de drones na região da penitenciária.

Quando os policiais chegaram a casa, logo viram duas pessoas no local, sendo que Gabriel tirou uma arma da cintura e o outro correu para os fundos da residência. Um cachorro da raça Pitbull atacou um dos militares que disparou um tiro matando o animal.

Já dentro da residência, o comparsa de Gabriel foi detido quando tentava fugir pelos fundos da casa e ‘Acre’ teria apontado a arma para os policiais, que revidaram acertando o tórax do autor, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu.

Na casa, os policiais encontraram oito celulares que já estavam embalados para serem arremessados e mais quatro que ainda seriam preparados, além de oito porções de maconha. O comparsa de ‘Acre’ disse que conheceu ele na casa de uma mulher e foi convidado para arremessar drogas para a penitenciária. 

Passagens

Gabriel Silva Rodrigues Bastos tem passagens por receptação, dano, violência doméstica e por arremesso de pombos para penitenciárias. 

Arremesso de ‘pombos’ 

Em abril deste ano, tiros denunciaram o arremesso de ‘pombos’ para dentro da Máxima. Os policiais receberam a denúncia, por volta das 21 horas, sobre tiros sendo disparados nas proximidades da penitenciária, e que um homem moreno estaria tentando arremessar objetos para dentro da Máxima. Em rondas, depararam-se com um suspeito em frente a uma residência, que ao avistar os militares adentrou no imóvel. A equipe manteve campana e quando o suspeito saiu em uma moto, deram voz de parada, porém ele empreendeu fuga, iniciando a perseguição. Após a fuga, o suspeito caiu com a moto no barro, onde abandonou o veículo e celular.

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