Está circulando nas redes sociais vídeo em que duas pessoas dentro de um carro ‘tiram onda’ com caminhão do Exército que faz parte da operação SulMaSSP, ação conjunta de forças de segurança para combater crime organizado e tráfico de drogas na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Nas imagens, filmadas na entrada de Ponta Porã, próximo ao Trevo das Cuias, o passageiro filma um caminhão do Exército, que está muito próximo. Na sequência, mostra o interior do veículo, recheado de tabletes de maconha.

Na legenda do vídeo, os criminosos afirmam: “É disso que nois (sic) gosta. Sexo, Drogas e Violência. Pancadão do Tráfico“.

Tudo isso embalado por uma música interpretada por cantor paraguaio ao fundo.

Morto ao trocar tiros com policiais de operação

Um homem ainda não identificado morreu na noite dessa terça-feira (7) em Ponta Porã, na fronteira com Pedro Juan Caballero. A vítima não teria obedecido ordem de parada durante policiamento ostensivo na MS-164.

Em seguida, agentes que fazem parte da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), corporação de São Paulo que participa de operação na fronteira, foram recebidos com tiros pelo suspeito.

Ainda segundo a ocorrência, o homem ainda não identificado foi atingido e morreu no local. A perícia esteve no local e a Polícia Civil de Ponta Porã investiga o caso.

Operação conjunta

Além do forte efetivo de policiais, a operação, que está sendo denominada SulMaSSP, também chama a atenção pela mobilização de cinco helicópteros.

Além disso, só de São Paulo vieram 40 viaturas da Rota (Ronda Ostensiva Tobias Aguiar). Em cada umas delas vieram militares de elite que irão atuar também em Antônio João e Aral Moreira.

As movimentações na fronteira do MS com o Paraguai fazem parte de um esquema estratégico e conjunto de combate ao crime organizado, principalmente na região entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

“Esta é uma parceria entre as secretarias estaduais que fortalece as ações conjuntas entre as polícias, o que permite a troca de dados e de conhecimentos relacionados à inteligência policial e a interesses operacionais. O que acontece aqui reflete em todo o Brasil”, informou a Polícia Militar.