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Polícia

Transexual morta com tiro na cabeça respondia a processo por matar o marido durante briga

Crime aconteceu em novembro de 2021 e Carla respondia processo em liberdade
Aline Machado -
Carla e Igor conviveram por sete anos (Foto: Reprodução Facebook)

Carla Marques Ramirez, de 50 anos, transexual, que morreu nessa quinta-feira (2), quatro dias depois de ser atingida com um tiro na cabeça, em Rio Brilhante, cidade onde morava a cerca de 160 quilômetros de , respondia processo por matar o companheiro Igor da Silva Bezerra.

O crime aconteceu no dia 23 de novembro de 2021, na residência onde eles moravam, no prolongamento da Avenida Benjamin Constant, saída para Dourados, em , mesma rua onde Carla foi atingida com um tiro na cabeça, na noite do último domingo (29).

De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual, Carla e Igor foram casados por cerca de 7 anos, no entanto, o relacionamento era conturbado e o casal mantinha um histórico de brigas e agressões recíprocas.

De acordo com a denúncia, no dia do crime, Igor e Carla estavam consumindo bebida alcoólica e começaram a brigar. As brigas entre o casal eram constantes e foram relatadas por diferentes testemunhas.

Conforme as informações apresentadas nos autos do processo, no dia do crime, a vítima teria avançado em Carla com uma faca, mas ela conseguiu segurar as mãos dele e direcionar a arma contra o marido, que foi atingido no tórax.

Carla tentou socorrer o companheiro, mas ele não resistiu e morreu no local. A Polícia foi acionada e Carla foi presa em flagrante por lesão corporal seguida de morte. Carla respondia o processo em liberdade.

No dia do crime, uma vizinha disse à polícia que viu quando o casal passou de carro pela rua. Segundo ela, os dois estavam discutindo. Pouco depois, ela presenciou a vítima correndo do suspeito.

Uma outra testemunha também teria afirmado que ouviu Carla ameaçar o companheiro dizendo que iria matá-lo. As testemunhas disseram à polícia que as brigas entre os dois ocorriam com frequência.

O Ministério Público ofertou denúncia sobre o caso e Carla, que já foi presa pelos crimes de roubo, tráfico de drogas e crimes de trânsito, respondia ao processo, pela morte do marido, em liberdade.

Morte de Carla

A morte de Carla, mais conhecida como “Carla Pedreira”, foi confirmada na manhã de ontem. Ela estava internada no da Vida em Dourados, a 225 quilômetros da Capital.

Um homem de 43 anos, suspeito de ter cometido o crime, foi preso na terça-feira (31), na BR-163, por policiais da PRF (Polícia Rodoviária Federal) depois de um alerta emitido por equipe da Polícia Civil de Rio Brilhante.

A arma, calibre 22, utilizada para matar Carla, é de fabricação artesanal. No local onde ela foi morta, a polícia recolheu uma munição deflagrada do mesmo calibre da arma apreendida. Uma criança teria apontado o pai como autor do crime.

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