Termina rebelião em presídio de MS com entrada da Tropa de Choque

Terminou na noite desta quarta-feira (22) a rebelião no Presídio de Cassilândia, distante 418 km de Campo Grande. A Tropa de Choque da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) saiu de Campo Grande e chegou em Cassilândia por volta das 19 horas, para realizar intervenção que acabou com o motim. Por volta das […]

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Tropa de Choque da Agepen no local (Foto: Cassilândia Notícias)

Terminou na noite desta quarta-feira (22) a rebelião no Presídio de Cassilândia, distante 418 km de Campo Grande. A Tropa de Choque da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) saiu de Campo Grande e chegou em Cassilândia por volta das 19 horas, para realizar intervenção que acabou com o motim.

Por volta das 20h30, a informação da Polícia Militar é a de que acabou a rebelião. Não há informações de feridos nem de homicídio. O presídio da cidade possui aproximadamente 220 presos. Será apurado a motivação, quem liderou o motim, e os responsáveis possivelmente deverão ser transferidos, para Campo Grande.

A informação é de que houve muita destruição causada pelos detentos e por fogo ateado em alguns locais do presídio, segundo a Rádio Patriarca. O Choque da Polícia Militar ficou do lado de fora em apoio à operação. O cerco deve continuar durante toda noite e madrugada no presídio, principalmente por causa dos estragos.

Viaturas da Força Tática e do Corpo de Bombeiros Militar de Paranaíba e Chapadão do Sul foram os primeiros a chegarem ao local. Até o momento não há feridos na rebelião, de acordo com a Agepen.

Os reforços foram acionados depois que a liderança do motim recusou negociar com a Polícia Civil e Polícia Militar. O delegado Rodrigo de Freitas e o Capitão da PM, Jonas, entraram no presídio, mas não tiveram sucesso em negociar com os detentos.

Segundo a Agepen, o COPE foi instituído há seis anos, e é o primeiro grupamento especializado em intervenções prisionais em situações de crise ou para a realização de “operações pentes-finos” em presídios estaduais, além de ter sido a primeira equipe armada institucionalmente, representando um “divisor de águas”.