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Polícia

Sejusp diz que vai cumprir ordem do STF para desmontar acampamento em frente ao CMO em 24h

Determinação se estende a todo território nacional
Thatiana Melo -
Acampamento em Campo Grande. (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e de Mato Grosso do Sul) em nota afirmou que vai cumprir a determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, para desmontar o acampamento em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), em , em 24 horas.

Segundo a secretaria, não foi feito envio de pedido de efetivos do Estado para . Confira a nota na íntegra:

“A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) informa que a decisão judicial será cumprida no prazo estabelecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). 

A Sejusp informa também que não recebeu, até o momento, nenhum pedido da Secretaria de Segurança Pública do requisitando envio de efetivo das forças policiais de Mato Grosso do Sul.”

A determinação do ministro foi publicada durante a madrugada desta segunda-feira (9), após o Congresso Nacional ser invadido e depredado por manifestantes em Brasília, nesse domingo (8). Após o ato, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado por 90 dias.

Na noite de domingo (8), a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu ao Supremo a dissolução de todos os atos considerados antidemocráticos no Distrito Federal e nos estados. Pediu ainda a identificação dos incitadores nas redes sociais.

Desde 31 de outubro de 2022, manifestantes ocupam o canteiro central da Avenida Duque de Caxias, em frente ao CMO. Decisões anteriores forçaram a remoção de veículos estacionados na via. Ao longo dos últimos dois meses, manifestantes começaram a deixar de acampar no local.

A determinação de Moraes também ordenava a apreensão e bloqueio de todos os identificados pela PF (Polícia Federal) que trouxeram os manifestantes para o Distrito Federal; como também a desocupação em até 24 horas de todas as vias e prédios públicos estaduais e federais de todo o país. 

Também foi determinada a proibição imediata, até o dia 31 de janeiro, de ingresso de qualquer ônibus e caminhões com manifestantes no Distrito Federal. A determinação ainda manda a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) manter e enviar os registros de todos os veículos, inclusive telemáticos, que entraram no Distrito Federal entre 5 e 8 de janeiro; além disso, solicita que a PF obtenha todas as câmeras de segurança do Distrito Federal que possam auxiliar na identificação dos terroristas e obter, junto a hotéis e hospedarias, a lista e identificação de manifestantes que chegaram a Brasília desde quinta-feira passada (5).

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