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Polícia

Ação do Gaeco mira ‘investidor’ que financiou R$ 1 milhão no tráfico de drogas em Campo Grande

Alvo da Operação Traquetos forneceu dinheiro para quadrilha comprar cargas de drogas na fronteira com o Paraguai
Thatiana Melo -
(Ilustrativa)

O (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrou, nesta segunda-feira (21), a segunda fase da Operação Traquetos contra organização criminosa do tráfico de drogas. Na primeira fase, um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) era um dos alvos. Ao todo, nove mandados foram cumpridos.

Nesta segunda fase, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, nos municípios de , e Santana de Parnaíba, em São Paulo. Foi identificado um dos financiadores do tráfico de drogas que decidiu investir mais de R$ 1 milhão no tráfico de drogas.

Depois da deflagração da primeira fase foi possível descobrir que ao menos outras sete pessoas integravam a organização criminosa, alvo dos trabalhos. Foi descoberto pelo Gaeco que o investidor forneceu para que cargas de drogas fossem compradas na fronteira do Brasil com o Paraguai, por meio de um traficante, com condenação anterior na região de Jardim, que sabia como operar no esquema.

Organização sofisticada

Organização estruturada, articulada e com logística sofisticada: assim foi definida a organização alvo da Operação Traquetos, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), no dia 8 deste mês, em Campo Grande. Um dos líderes da organização seria um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

O CAC está com pedido de prisão preventiva expedido. A organização criminosa traficava pedras preciosas e ouro, mas a base era o tráfico de drogas, em que chegou a transportar cerca de 10 toneladas de maconha. Durante as investigações e interceptações telefônicas, foi descoberta a troca de 931 mensagens entre um dos líderes e outro membro.

As mensagens foram trocadas em um espaço de tempo de 15 dias, onde os dois discutiam a retirada de 200 peças de maconha de uma garagem, que era usada por eles como ‘guarda-roupa’- termo usado para local onde se escondem drogas.

“Já! Já retirou velho, eu já paguei tudo lá já, ai o GURI cobrou SETE CONTO, SETE PEÇA lá pra retirar e guardar lá, tem que ter DUZENTAS E DUAS PEÇAS lá certinho, ele já conferiu já, só falta o *** ligar o telefone e entrar em contato que o GURI lá vai buscar, eu já passei o telefone pro GURI só que chega aqui, chega lá ele não responde”, dizia uma das mensagens interceptadas pelo Gaeco.

Em outra mensagem é possível ver a preocupação dos membros da organização em relação à polícia que sempre estava na região. “Uma semana que é pra pegar o BAGULHO lá e ninguém pega mano, porra cara eu tô, é foda mano aqui toda hora tá POLÍCIA entrando aqui entendeu? Tá lotado aqui não dá pra ficar com o telefone em cima não”.

Segundo as investigações, as mensagens foram trocadas entre 8 e 23 de junho, sendo um total de 931. Outra preocupação da organização era a necessidade de se encontrar outro lugar para armazenar a droga.

Em outra interceptação telefônica entre um casal alvo da operação, a mulher questiona o marido sobre como ele estava ligando para ela de dentro do presídio e o homem responde que entrou na unidade prisional com o chip do celular embaixo da língua, e assim não é pego no raio X.

Na conversa, o casal fala da movimentação financeira das atividades ilícitas. A ligação dura pouco mais de 3 minutos e o homem pede à mulher que salve seu novo número. 

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