O 3º sargento da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Carlos Icassati, foi excluído da corporação, nesta quinta-feira (24), após publicação feita em Diário Oficial. 

A exclusão do militar foi a ‘Bem da Disciplina’, de efetivo inativo nos termos do inciso III do art. 113 e art. 114c/c a primeira parte do art. 115, tudo do Estatuto PM (LC n. 053/1990), e mais o disposto no Art. 13, inciso IV, alínea “a” do Decreto 1.261/81. 

O sargento teve um arsenal apreendido em sua casa, em 2018, em Ponta Porã. Foram cumpridos na época mandados de busca e apreensão.

Foram apreendidas duas pistolas calibre 40, uma pistola 9 milímetros, dois revólveres calibre 38, um revólver calibre 32, uma espingarda calibre 12 e uma calibre 22, além de dezenas de munições desses calibres. Carlos Icassati foi preso em flagrante.

Suspeito de pistolagem

O sargento era suspeito de ter sido contratado como pistoleiro. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, em 2003 Humberto Aparecido Rolon, Celso Rodrigues Romeiro, Carlos Icassatti e Miguel Icassati foram contratados pelo ex-comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Ponta Porã, Gibson de Jesus Maroni Cabral, para assassinar Altair Cavalheiro Flores Neto, em crime ocorrido em 21 de dezembro de 2003, em Jardim.

O motivo da contratação do crime, segundo o MPE, foi porque Flores Neto se desentendeu com o filho de Gibson. Neto Ferro, como era conhecida a vítima, foi executado com vinte tiros de calibres 38 e 9mm.