Programa estadual reforça segurança para mulheres da Reserva Indígena de Dourados
Ação da Polícia Militar acontece nas duas principais aldeias da cidade
Marcos Morandi –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ações desenvolvidas pela Polícia Militar com o apoio da Prefeitura de Dourados, através da Guarda Municipal, Programa Viva Mulher e a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, reforçam a segurança nas aldeias. O foco dos atendimentos é a mulher indígena.
Com o Promuse (Programa Mulher Segura), desenvolvido pela Polícia Militar e com participação da Polícia Civil, moradoras da Jaguapiru e também da Boró recebem atendimento de forma mais intensificada.
“Esse projeto é de extrema importância e vai prover o combate ao feminicídio e a violência doméstica”, ressalta a comandante da GMD, Liliane Graziele Cespedes de Souza Nascimento, sobre o apoio ao programa da PM.
Dentre as atividades desenvolvidas pela Polícia Militar dentre o programa, está a investigação e fiscalização de denúncias e mandados judiciais contra autores de violência doméstica. Apenas no primeiro dia de operação, 35 alvos já foram identificados e localizados.
Além disso, haverá o trabalho de prevenção e conscientização, com a realização de palestras e orientações para a população indígena. “O Promuse Indígena vem nesse sentido, para que as vítimas de violência doméstica nesta localidade tenham mais segurança e sejam atendidas pelo nosso programa”, afirma a chefe de equipe do 3º BPM, Denise Rosa.
Com área de 3,5 mil hectares e uma população de cerca de 20 mil indígenas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, Dourados possui a maior reserva indígena urbana do país, formada pelas aldeias Jaguapiru e Bororó.
A psicóloga Bárbara Marques, que coordena o Centro de Atendimento à Mulher Vítima de Violência – Viva Mulher, e a primeira indígena a ocupar o posto, ressalta a necessidade de um atendimento diferenciado para a mulher indígena em caso de violência.
“As mulheres indígenas precisam de um olhar diferenciado, por conta da questão da língua, da cultura e das especificidades delas. Então com esse projeto vamos aumentar a prevenção à violência contra elas, que já sofrem tanto, além de possibilitar a implantação de outros projetos que venham beneficiar a população indígena, em especial as mulheres”, explica.
Notícias mais lidas agora
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
- Homem incendeia casa com duas crianças dentro por disputa de terreno em MS: ‘Vou matar vocês’
- Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
Últimas Notícias
Farofa da Gkay é adiada por questões de logística; saiba quando e onde será realizada
Gkay anunciou cancelamento do evento, nesta quinta-feira (21)
Justiça determina e jornalista acusado de matar mulher em acidente vai a júri popular em Campo Grande
Júri popular foi determinado a menos de 1 mês do acidente completar 1 ano, em 9 de dezembro na Rua Antônio Maria Coelho
VÍDEO: Jiboia adulta atravessa avenida e entra em motor de carro parado em avenida da Capital
Jiboia resgatada mede 2,5 metros e pesa 12 kg
InfoGripe alerta sobre casos de rinovírus no Norte e Nordeste
Síndrome Respiratória Aguda Grave tem 9.726 óbitos e 158.788 casos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.