Professora é acusada de agredir menino de 3 anos em creche de Bela Vista: ‘não quer voltar à escola’

Uma professora do Ceim (Centro de Educação Infantil Municipal) Dona Zifa, na cidade de Bela vista, a 324 quilômetros de Campo Grande, é suspeita de agredir um menino de três anos. O caso foi denunciado pela família nesta segunda-feira (21).

A mãe do menino, de 34 anos, disse que, na última sexta-feira (18), notou uma mancha no pescoço da criança e que ao questionar o filho, ele teria dito que a professora bateu em seu rosto.

“Chegamos em casa depois de uma reunião de entrega de kit escolar ele estava muito agitado, fui dar o telefone para ele se distrair e percebi uma mancha vermelha no pescoço dele. Perguntei o que tinha acontecido e ele não quis responder, mas quando ameacei pegar o telefone, ele contou que a professora bateu no rosto dele. Agora ele está assustado e não quer voltar à escola”, relata.

A mãe da criança diz que procurou a diretora do Ceim, mas nenhuma providência foi adotada. No último sábado, a irmã mais velha do menino fez uma publicação nas redes sociais a respeito do caso. A publicação também ganhou repercussão entre um grupo de mães de crianças atendidas na creche.

“Na primeira vez conversei com a diretora e ela me disse que tomaria as medidas cabíveis, mas nada aconteceu. Desta vez mandei mensagem e ela só respondeu depois que minha filha postou nas redes sociais e outras mães começaram a comentar”, afirma.

Na manhã desta segunda-feira (21), a mãe do menino registrou um boletim de ocorrência e apresentou à Secretaria Municipal de Educação. O caso também foi informado ao Conselho Tutelar da cidade. O prefeito do município, Reinaldo Miranda Benites, confirmou o recebimento da denúncia e disse que pedirá o afastamento imediato da professora.

“Recebemos essa denúncia nesta tarde. Temos acesso ao boletim de ocorrência e tomaremos as devidas providências a respeito do caso. Vou abrir o processo de sindicância administrativa e pedir o afastamento imediato da professora até que todas as informações sejam apuradas”.

A diretora da escola também foi procurada pela reportagem do Jornal Midiamax, mas até a publicação da matéria, não obtivemos retorno. O espaço permanece aberto para posicionamento.