Ariel Nogueira Rodrigues, preso durante a deflagração da Operação Urano, pela Polícia Federal, em novembro de 2021, foi condenado a 31 anos por tráfico de drogas. Ele foi denunciado pelos crimes de tráfico internacional, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Ariel é apontado pela Polícia Federal como líder de organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, ostentando padrão de vida incompatível com os rendimentos declarados. Na sentença da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Ariel teve a condenação corrigida.

No dia 14 de março, o magistrado Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini indeferiu o pedido da defesa de Ariel para reaver um imóvel na cidade de Amambai. Ele não poderá recorrer em liberdade da condenação, e com isso, pode perder os imóveis comprados com dinheiro do tráfico de drogas.

Denúncia do MPF

Conforme o MPF (Ministério Público Federal), Ariel Nogueira foi denunciado pelos crimes de tráfico internacional, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Ele é considerado o chefe da organização criminosa e tinha vários bens móveis e imóveis, adquiridos com dinheiro do tráfico.

Todos os bens de Ariel eram adquiridos em nome de terceiros ou ficavam em nome dos antigos proprietários, para dificultar o rastreamento. A esposa Aline foi denunciada por lavagem de dinheiro e era responsável por administrar o patrimônio ilícito do marido, sendo compradora e/ou procuradora dos ex-donos dos bens para “administrar e livremente dispor”, aponta a acusação.

Já Nilson era motorista e o suporte operacional da organização e foi denunciado pelos crimes de tráfico internacional e associação para o tráfico. Junto com a esposa, denunciada pelos mesmos crimes, ele transportava cargas, lícitas e ilícitas, a pedido de Ariel.

Geovani, denunciado por associação para o tráfico internacional e lavagem de dinheiro, é proprietário de uma oficina mecânica que realizava reparo nos veículos da organização criminosa, além de ceder o nome para registro de caminhão de propriedade de Ariel.