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Polícia

Empreiteiro preso com arma em operação do Gaeco disse que revólver era do pai e usado para caçar

A operação tinha como um dos alvos o empreiteiro André Luiz dos Santos, conhecido como ‘Patrola’
Thatiana Melo -
Arma e munições apreendias durante a operação

Adir Paulino Fernandes, de 65 anos, preso durante a deflagração da Operação ‘Cascalhos de Areia’, feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), nessa quinta-feira (15), disse que a arma apreendida era de seu pai, que usava para caçar. Ele foi liberado depois de pagar fiança de R$ 1.320.

A prisão aconteceu em uma chácara, na cidade de Terenos, onde os policiais do Batalhão de Choque encontraram um revólver calibre .32 e quatro munições, sendo duas intactas e duas deflagradas. Ele deu entrada na delegacia às 11h06 e saiu após o pagamento de fiança às 14 horas. 

Na delegacia, Adir contou que a arma era de seu pai, que morreu em 2019 aos 92 anos. Ele ainda disse acreditar que a arma teria mais de 100 anos, e era usada para caçar pelo seu pai. O empreiteiro ainda relatou que era vendedor de queijos e recebia R$ 2.500 por mês.

Um dos alvos da operação era o empreiteiro André Luiz dos Santos, conhecido como ‘Patrola’.

Operação Cascalhos de Areia

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos por meio da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, contra o empreiteiro. A operação conta também com o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).

Agentes foram até a sede da empresa ALS, localizada no Jardim Monumento, em Campo Grande. Além dos agentes do Gaeco, policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar também estiveram na sede da empresa.

A operação se deu depois de investigação que tramita na Promotoria de Justiça que apurou a lavagem de dinheiro da organização criminosa. A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras) também foi alvo da operação. Agentes do Gaeco estiveram no prédio e conversaram com o secretário municipal de Obras, Domingos Sahib Neto, mas nada foi levado.

A organização criminosa praticava crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto ao Município, que ultrapassam o valor de R$ 300 milhões. 

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