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Polícia

Policial é preso com munições estrangeiras durante operação contra Comando Vermelho em MS

Uma mulher, membro do Comando Vermelho, também foi levada para a delegacia
Thatiana Melo, Mirian Machado -
Munições apreendidas

Um policial foi preso e encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, na manhã desta sexta-feira (5), durante a deflagração da Operação Bloodworm, do Gaeco contra a facção criminosa que agia no Estado, através de advogados e policiais penais. 

O policial foi preso por volta das 5h30 da manhã quando os agentes chegaram à casa dele, na Vila Carvalho. Durante as buscas na residência em cumprimento do mandado foram localizadas 11 munições estrangeiras .38. Foi arbitrada fiança no valor de R$ 1.500 para o policial. No Bairro Jardim Aeroporto foi presa uma mulher, que seria integrante da facção. 

Ao todo foram cumpridos 92 mandados de preventiva e 38 mandados de busca e apreensão, em Campo Grande, Ponta Porã, Coxim, Dourados, , Sonora, São Gabriel do Oeste, e Dois Irmãos do Buriti, além do Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Paulo de Faria, Várzea Grande, Cuiabá, Sinop, Cáceres, Marcelândia, Primavera do Leste, Vila Bela da Santíssima Trindade e Mirassol d’Oeste, no Mato Grosso.

Policiais e advogados agiam a mando da facção

Foi descoberto que agentes policiais penais e advogados estavam a serviço da facção criminosa. Segundo informações, o MPMS (Ministério Público Estadual) investigou por cerca de 15 meses e foi possível descobrir investidas tímidas no Estado, para estruturar e expandir a facção em .

O Estado tornou-se importante rota do tráfico de drogas e de armas de fogo, em razão de sua posição geográfica, fronteira com o Paraguai e a Bolívia. A efetiva organização do Comando Vermelho em Mato Grosso do Sul teve início a partir da união entre as lideranças que estavam na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, que tinha policiais penais e advogados a serviço da facção.

O uso de celulares e as ações de “pombo-correio” feitas por advogados que integravam a facção – os gravatas – permitiam o contato entre os faccionados presos e seus comparsas em liberdade, a fim de traçar o planejamento de crimes como roubos, tráfico de drogas e comércio de armas, que foram reiteradamente praticados e comprovados durante a investigação, cujo proveito serviu para o fortalecimento do Comando Vermelho em MS.

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