Polícia investiga se presos com arsenal ao lado de presídio também fariam escolta de detento

Dois foram presos e dois ainda são procurados pela polícia

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(Foto: Mirian Machado/Midiamax)

A polícia investiga se o grupo que estava fortemente armado e foi preso, na manhã desta segunda-feira (17), em frente ao presídio da Gameleira, em Campo Grande, iria fazer escolta de algum preso detido no local. Dois foram presos e outros dois fugiram e são procurados.

Informações passadas para o Jornal Midiamax são de que o grupo, um total de quatro homens, estava parado em frente ao presídio quando foram abordados por policiais. No momento da abordagem, dois conseguiram fugir.

Dentro do carro, os policiais encontraram várias armas, quatro pistolas, e muitas munições. A suspeita é de que ou o grupo iria resgatar algum preso ou iria matar um dos detentos na saída. Drones foram usados para tentar localizar os fugitivos.

Policiais do Batalhão de Choque, Bope e Força Tática foram ao local. Os dois presos capturados estão sendo encaminhados para a delegacia. Um deles negou qualquer ligação dizendo que era, apenas, motorista de aplicativo. Sobre uma possível invasão ao presídio, a Agepen negou os fatos.

O advogado dos presos, Amilton Ferreira, acompanha os dois homens e disse, inicialmente, que os dois presos negam tudo.

Advogado Amilton Ferreira

A mãe de um dos presos disse ao Jornal Midiamax, na Depac Cepol, que o filho trabalha como motorista de aplicativo, e que já havia pedido para o rapaz parar de trabalhar à noite por causa dos perigos. Ela ainda contou que o rapaz saiu às 19 horas para trabalhar e voltou às 22 horas para jantar, saindo novamente.

Mas, quando o filho não voltou na manhã desta segunda (17), a mulher ligou para o celular do rapaz e um policial atendeu dizendo para ela ir até a delegacia. Ela disse que o filho nunca se envolveu com drogas e não sabe o que aconteceu.

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