PM encontra arma e drogas em imóvel onde estaria adolescente desaparecida

Dona da casa e outro homem tiveram liberdade provisória concedida durante audiência de custódia

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(Foto: Henrique Arakaki – Jornal Midiamax). Ilustrativa

Três pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, foram levados para a delegacia na madrugada dessa quinta-feira (13) durante apuração de uma menor de idade que estaria desaparecida, no Bairro Jardim Tarumã, em Campo Grande. Entretanto, ao chegarem no imóvel, policiais militares constataram que havia uma arma de fogo escondida no fogão e dois foram presos por tráfico, já que estavam com cocaína.

Conforme consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu informações de que uma menina menor de idade, que estaria desaparecida, estava na residência, localizada no Bairro Jardim Tarumã. Ao chegarem no local, os policiais viram dois jovens, que estavam sentados em cadeiras na frente da casa, abandonarem alguns pertences e entrarem correndo para o imóvel.

A dona da casa, de 20 anos, foi abordada e disse não saber sobre a menor de idade desaparecida. Os dois homens que haviam fugidos foram encontrados trancados dentro do banheiro dos fundos da residência. Um deles, de 20 anos, estava com cocaína no bolso e R$ 454 em notas pequenas. O outro, adolescente de 17 anos, também tinha cocaína no bolso.

Foi encontrado um revólver calibre 38, com cinco munições intactas, no fogão da cozinha. O adolescente de 17 anos teria dito aos policiais “sou menor, senhor, a arma é minha e não dele (sic)”, para assumir a culpa sobre a droga.

Audiência de custódia

Durante audiência de custódia, realizada nesta sexta-feira (14), o homem de 20 anos teve liberdade provisória concedida mediante comparecimento em juízo e uso de tornozeleira eletrônica, além de recolhimento noturno e proibição de manter contato com o adolescente.

Entretanto, foi determinado que ele permanecesse preso, mas que fosse incluído na lista de prioridades da Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário) para que colocasse tornozeleira eletrônica.

Já a mulher de 20 anos também teve liberdade provisória concedida, mediante comparecimento periódico em juízo e tratamento contra vícios no Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

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