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Polícia

Operação da PF investiga conflitos entre indígenas e sitiantes em Dourados

Operação Py'aguapy também acontece em Nova Olímpia, no MT
Marcos Morandi -
Mandados foram determinados pela Justiça de Dourados (Foto: reprodução, PF)

A PF () deflagrou na manhã desta sexta-feira (6) a Operação Py’aguapy, que investiga conflitos entre indígenas e sitiantes. Os agentes cumprem um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão expedidos pela de .

Segundo informações da instituição, o cumprimento dos mandados ocorre nas cidades de Dourados, no e também em Nova Olímpia, no Mato Grosso. Ação envolve 60 agentes.

A investigação, que está em andamento, teve início após o conflito agrário entre indígenas e sitiantes ocorrido no dia 13 de setembro. A operação recebeu o nome “PY’AGUAPY”, que significa paz ou pacificação em Guarani.

Ainda segundo a PF, há indícios de utilização de armas de fogo e armas de fabricação artesanal, como flechas, armas brancas e ‘coquetel molotov’.

Durante o conflito, segundo informações da PF, ao menos dois indígenas foram hospitalizados com lesões decorrentes de disparos de arma de fogo. Os investigados, na medida de sua participação, poderão responder por tentativa de homicídio e lesão corporal.

MPI pediu investigações da PF

Diante do agravamento dos conflitos envolvendo proprietários rurais e indígenas em retomadas que ficam no entorno da Reserva Federal em Dourados, distante 225 quilômetros de Campo Grande, o MPI (Ministério dos Povos Indígenas) pediu a abertura de inquérito da Polícia Federal para apurar as recentes denúncias de ataques. De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), os ataques recentes já destruíram ao menos 10 casas de indígenas na região.

“O povo indígena Guarani e Kaiowá da comunidade Tekoha Avae’te foi violentamente atacado por pistoleiros na madrugada do dia 15 de agosto e na tarde do dia de hoje”, diz o trecho do pedido feito ao superintendente da Polícia Federal de MS, Agnaldo Mendonça Alves, e também ao delegado da PF em Dourados, Alexandre Taketomi Ferreira.

“Assim, considerando este novo episódio e odioso criminoso vitimando o povo Guarani e Kaiowá que, legitimamente, luta pelo reconhecimento de seus direitos territoriais e faz jus à proteção de sua integridade física e moral, vem o Ministério dos Povos Indígenas solicitar a imediata instalação de inquérito policial para apuração dos fatos narrados”, justifica o secretário Executivo do MPI.

No documento, o MPI também requere a adoção, em caráter de urgência, por parte da Polícia Federal de todas as medidas necessárias para “salvaguardar a vida e a incolumidade física e psicológica dos indígenas que hoje residem na Tekoha Avae’te”.

Moradores de retomada denunciaram ataques (foto: Marcos Morandi, Midiamax)

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