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Polícia

Perícia do RS foi contratada para auxiliar defesa de PM acusado de estupro em Campo Grande

O policial foi afastado das atividades e segue preso no Presídio Militar
Mirian Machado -
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Caso foi registrado na Deam, que fica na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

A defesa do policial militar do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Israel Giron Arguelho Carvalho, de 30 anos, acusado de ter estuprado uma mulher, 24, na saída do trabalho, na região do Bairro Noroeste em Campo Grande, contratou perícia do para auxiliar os trabalhos de defesa.

Em nota, a advogada Alana Figueiredo, informou não teve acesso a todo o procedimento criminal e por isso não pode falar sobre os aspectos objetivos ou passar qualquer informação, mas garante que não medirá esforços para ser efetivada as garantias constitucionais do cliente.

A defesa de Israel Giron Arguelho Carvalho está mais que empenhada em apresentar, de forma técnica e precisa, as evidências que irão, de maneira não duvidosa, comprovar a verdade dos fatos, e o faz com o auxílio de peritos do e do Instituto de Perícias de – IPC/MS“, afirma em nota.

Custodiado no Presídio Militar, Israel foi afastado das atividades. O afastamento dele foi publicado em Diário Oficial nesta segunda-feira (14), mas assinado na última sexta-feira (11), quando o policial foi preso em casa, no Bairro Ana Maria do Couto. “Transferir, por inconveniência de permanência, o soldado do Bope para o Comando Geral/ Presídio Militar”, diz a publicação.

Ele teve prisão temporária decretada na sexta-feira (11) e cumprida no mesmo dia. Ele foi preso, sozinho, em casa no Bairro Ana Maria do Couto e levado para o Presídio Militar. “Ele se encontra preso. A investigação foi bastante exitosa, o setor tem trazido muitos frutos e foi criado para isso, trazer mais agilidade às investigações”, afirmou a delegada Elaine Benicasa, titular da (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Segundo a delegada, o policial usou a arma funcional para praticar o crime. O militar não explicou se escolheu a vítima aleatoriamente. Ainda não se sabe se há outras vítimas.

Ainda segundo a polícia, o militar faz ‘bico’ de motorista de aplicativo, porém ela não era passageira, como ele havia dito, e sim foi abordada a pé quando saía do serviço. Segundo o Portal da Transparência do Governo do Estado, o policial recebia, até o afastamento, remuneração mensal de R$ 5,2 mil.

O crime

A vítima que trabalha em um posto de combustível disse que tem o costume de voltar para casa a pé, já que não mora muito longe, e quando saiu por volta das 22 horas do serviço e estava caminhando foi abordada pelo desconhecido que estava em um veículo Fiat Mobi. Ele estava armado e a colocou no carro à força.

A mulher foi levada para um lugar ermo e escuro e estuprada pelo homem que a todo momento a ameaçava com a arma na cabeça. Depois de cometer o crime, o autor deixou a mulher na rua e fugiu. A vítima conseguiu anotar a placa e ligou para o seu chefe contando o que havia ocorrido.

O chefe ligou para a Polícia Militar que atendeu ao caso. A vítima foi até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) junto de familiares para registrar o boletim de ocorrência. Na delegacia, ela ainda disse que o homem a ameaçou dizendo que sabia onde ela morava.

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