Ossada encontrada no Jardim Panamá é de idoso com Alzheimer que estava desaparecido há 5 meses

Aluizio Pereira estava desaparecido desde novembro; pertences dele estavam no local

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Ossada junto a pertences de idoso foram encontrados nesta quinta-feira (27). (Foto: Danielle Errobidarte / Midiamax / Reprodução / Montagem)

A polícia acredita que a ossada encontrada nesta quinta-feira (27) atrás de Ecoponto – local para descarte de resíduos – do Jardim Panamá, em Campo Grande, seria do idoso Aluizio Pereira, de 89 anos, que estava desaparecido desde o dia 5 de novembro de 2022.

Isso porque, no local onde a ossada foi encontrada, a polícia achou pertences do idoso como o casaco vermelho, uma parte inferior de dentadura e um boné verde do Palmeiras. A família diz que essa era a roupa do idoso quando desapareceu.

Além disso, foi encontrada uma corrente de ouro com uma cruz, o que indica que não houve roubo. A perícia fez uma análise inicial e não constatou indícios de violência. Também, dentes naturais que seriam compatíveis com pessoa idosa foram identificados junto à ossada.

Vizinhos relataram à polícia que, em janeiro, sentiram cheiro forte no local, mas por ser um ponto de descarte de lixo, acreditavam se tratar de animal morto.

Moradores também relataram que o local costuma ficar com mato muito alto, o que dificultou o achado da ossada. Recentemente, foi feita a limpeza no local, o que facilitou para que o trabalhador que iria limpar encontrasse a ossada.

Desaparecimento e buscas da família

Desde quando Aluizio desapareceu, a família iniciou buscas e divulgou cartazes na tentativa de localizar o idoso. Polícia e Corpo de Bombeiros realizaram investigações e buscas, mas sem sucesso.

A neta de Aluízio, Vanessa Barbosa, 35 anos, disse recentemente ao Midiamax não estar sendo fácil para a família o desaparecimento do avô. “O sentimento é de vazio”, lamentou.

Ao falar com a reportagem no início deste mês, família dizia ainda sofrer em cada evento festivo. “Dia 5 de março foi aniversário do meu avô. Foi muito difícil, assim como o Natal e Ano Novo. Evitamos falar no assunto na frente de nossa avó porque ela já chora”, afirma Vanessa.

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