Operação Sequaz: Sergio Moro e promotor de SP seriam alvos de plano de morte do PCC
Operação cumpre dois mandados em Campo Grande
Aliny Mary Dias –
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Ex-ministro da Justiça e senador pelo Paraná, Sergio Moro e um promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de São Paulo seriam os alvos de plano de morte descoberto pela Polícia Federal e que motivou operação que cumpre dois mandados em Campo Grande. A Operação Sequaz cumpre 35 mandados em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Distrito Federal e Rondônia.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou no início desta quarta-feira (22) que um senador e um promotor de Justiça seriam alvos de plano de morte organizado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Pouco depois, a assessoria de imprensa do ex-juiz e atualmente senador pelo Paraná, Sergio Moro, informou que ele seria um dos alvos da quadrilha. Moro teria se tornado alvo quando determinou, ainda à época que comandava o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, a transferência do líder do PCC, Marcola, em fevereiro de 2019. Marcola foi levado de presídio de São Paulo para unidade prisional em Rondônia.
Confira abaixo o que disse o senador Sergio Moro:
O segundo alvo da facção, segundo apurou a imprensa nacional, seria o promotor Lincoln Gakyia, do Gaeco de Presidente Prudente, interior de São Paulo.
Operação cumpre mandados em Campo Grande
A Operação Sequaz cumpre mandados de prisão preventiva, temporária e busca e apreensão. A Polícia Federal informou ao Jornal Midiamax que em Mato Grosso do Sul são cumpridos mandados de prisão temporária e busca e apreensão, ambos em Campo Grande.
Ao todo, são 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão preventiva e temporária.
Além do Estado, a PF cumpre mandados em Rondônia, Paraná, Distrito Federal e São Paulo. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.
Segundo as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.
Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
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