Nesta quarta-feira (22) a Ong Pedacinho do Céu procurou a Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) para denunciar o caso de uma cadela que morreu após ser atropelada.

De acordo com a responsável pela Ong, Tereza Bandeira, a cachorra, que se chamava Dara, foi atropelada e arrastada por cerca de 30 metros, sendo abandonada no meio da rua pelo motorista responsável pelo acidente.

Dara chegou a ser resgastada, ela teve 90% da pele arrancada e uma das patas ficou completamente quebrada, além de outros ferimentos. Mesmo com o rápido atendimento, ela não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia 17 de março.

Junto com um advogado, Tereza realizou o boletim de ocorrência de maus-tratos e espera que a polícia encontre e responsabilize o motorista que matou Dara. Câmeras de segurança da região devem auxiliar na investigação.

Segundo o delegado titular da Decat, Maércio Barbosa, só existe crime de maus-tratos se causar mal ao animal, por isso a polícia vai investigar o caso para saber se o atropelamento foi de forma involuntária ou não.

“Esse tipo de caso não é maus tratos no sentido de que foi desejo do autor atropelar e matar o animal, ou seja, fazer mal ao animal. É um acidente, infelizmente é uma fatalidade. Mas para verificar essa situação e verificar quem é esse condutor, vamos buscar imagens e verificar se há possibilidade da pessoa arcar com as despesas desse animal”, disse o delegado.

Dara havia fugido de casa depois que o portão da residência foi deixado aberto sem querer. A tutora da cachorra estava fazendo buscas quando ela foi atropelada.