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Polícia

Na frente da DEPCA, família pede prisão do padrasto que estuprava menina de 12 anos

Grupo fez manifestação e teme que suspeito faça outras vítimas assim como a enteada
Renata Portela, Ana Oshiro -
Família foi até a DEPCA - Foto: Kísie Ainoã/Midiamax

Na tarde desta sexta-feira (17) amigos e familiares da menina de 12 anos, vítima de estupro de vulnerável pelo padrasto desde os 8 anos de idade, protestaram em frente à DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). O pedido é de que o autor do crime seja preso.

O grupo se reuniu na frente da delegacia, que foi fechada, orou e por aproximadamente 20 minutos gritou por justiça. Ao Midiamax, amiga da família do pai da criança relembrou como o crime foi descoberto.

Ela contou que a vítima disse para a avó materna que queria viver com ela ou com o pai, porque já não queria mais viver com o padrasto. O último abuso teria acontecido no sábado, dia 11 de março.

Já no domingo, o pai buscou a menina para passa o dia. Então, ela chamou a madrasta e contou sobre os abusos, dizendo que nem sabia como contar, mas que não aguentava mais a situação.

Foto: Kísie Ainoã/Midiamax

Assim, contou eu o padrasto obrigava a vítima a manter relações sexuais e que ela chegou a contar para a mãe, mas a mulher não dava ouvidos. A mãe, inclusive, teria flagrado o marido estuprando a filha.

Certa vez, ela teria visto a menina com o padrasto no quarto, mas ao ligar a luz o suspeito saiu correndo do quarto. Depois, o questionou, quando o homem agrediu a esposa e a enteada.

Também segundo a família, o homem é muito agressivo e nos 10 anos de casamento com a mãe da vítima sempre a agrediu. Por causa disso, boletins de ocorrência foram feitos pelo pai da menina, desde 2015.

O mais recente foi registrado em 2021, enquanto os outros casos já teriam sido arquivados. Ao saber dos abusos, a família foi ainda no domingo até a (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde foi feito boletim de ocorrência.

Mesmo assim, a família foi orientada que teria que procurar a DEPCA posteriormente. O caso está em investigação e a família pede a preventiva do acusado. Isso, porque acreditam que ele é perigoso e ainda pode fazer outras vítimas.

A enteada chegou a relatar que o suspeito a ameaçava de morte, bem como a família, caso ela relatasse os casos. Ainda após as denúncias, a vítima chegou a se culpar por tudo o que estava acontecendo.

Mais ainda, a família relatou que a menina está tendo enjoos e há suspeita que possa estar do padrasto. Ela passou por exames no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), que confirmaram os estupros.

No entanto ainda não está pronto o laudo oficial. A família afirma que a DEPCA tem alegado prazo normal da investigação, que teve início no começo desta semana.

Ainda há suspeita que o autor tenha fugido para alguma cidade do interior, onde tem parentes. A família da vítima ainda agradeceu ao Batalhão de Choque, que no domingo foi até a casa do suspeito, porém não o localizou.

Nesta quinta-feira (16), a mãe da menina foi ouvida na DEPCA e, nesta sexta, o pai presta depoimento. O caso é investigado como estupro de vulnerável.

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