A Polícia Federal deflagrou a Operação Flight Radar, na manhã desta quarta-feira (25), em Mato Grosso do Sul. Ao todo, são cumpridos três mandados de busca e apreensão. A operação investiga o transporte aéreo de drogas. 

A operação deflagrada acontece depois da apreensão de uma aeronave no aeródromo de Fátima do Sul, no dia 10 de dezembro de 2022, após interceptação realizada pela FAB (Força Aérea Brasileira). O piloto na época foi preso em flagrante.

Hoje foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Porã e Santa Helena, no Paraná. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal em Dourados.

Prisão de piloto

Piloto estava com a licença vencida e sob o uso de entorpecentes quando foi preso no dia 10 de dezembro em ação conjunta entre a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e a Primeira Delegacia de Fátima do Sul. A aeronave que seria usada para o tráfico de drogas também foi apreendida.

A ação teve início quando policiais militares de uma equipe de Força Tática receberam informações de que um avião bimotor, de cor branca, havia sido interceptado por um avião Super Tucano da FAB e por essa razão havia pousado na Pista do Aeroclube Asas de Mato Grosso do Sul, em Fátima do Sul.

Imediatamente os militares foram até o local e encontraram o piloto, que declarou ter pego a aeronave em Campo Grande, de onde decolou sentido à fronteira. No entanto, no meio do caminho, pousou em Fátima do Sul para abastecer e logo decolou novamente.

À polícia, o piloto disse que aguardava o carregamento de cerca de 300 quilos de cocaína, sendo que receberia por volta de R$ 80 mil pelo transporte, com a missão de transportar a droga até São Paulo. Porém, acabou decolando com urgência, sem o entorpecente embarcado, após ser avisado que teriam sido flagrados por forças policiais e seriam interceptados.