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Polícia

Ministério Público acusa Armando Rotela e oito presos por motim na maior penitenciária do Paraguai

A abertura inquérito ocorreu após a Operação Veratio
Marcos Morandi -
Motim foi sufocado por mais de 2 mil agentes (foto: reprodução, Ministério da Justiça)

O líder do clã Rotela, Armando Javier Rotela, e outros oito presos foram indiciados pelo Ministério Público do Paraguai. Ele lidera facção criminosas que rivaliza com o PCC (Primeiro Comando da Capital planejado motim que resultou na morte de 12 pessoas e que também deixou 80 feridos na Penitenciária Nacional de Tacumbú.

Rotela, de acordo com informações do Ministério da Justiça e da Polícia Nacional, foi enquadrado por prática de atos puníveis de motim de reclusos, violação da Lei das Armas e associação criminosa.

Os outros indiciados são Milciades Giménez Prieto, César Ramón Ortiz Sosa, Juan Valentín Insfrán Espínola, Miguel Ángel Saravia Medina, Lucas Ramón Duarte Rolandi, Óscar Ariel Cabello Azcona, Arsenio Erico Alvarenga Sosa e Alan Ricardo Caballero.

As acusações foram apresentadas pelos procuradores Fátima Girala, Miguel Quintana e Marcial Machado com base na “existência de indícios suficientes de suspeição” relativamente aos referidos atos puníveis.

Saiba o que aconteceu

A abertura inquérito ocorreu após a Operação Veratio, realizada em 18 de dezembro e por meio da qual foi recuperado o controle de Tacumbú.

O caso, conforme publicação do site Última Hora, cita como antecedentes que meia hora antes da entrada da polícia, às 04h30, foram ouvidas explosões e gritos vindos de dentro do presídio.

Armando Javier Rotela, acusado de ser o líder do clã Rotela e da organização criminosa que se autodenomina La Jungla, ordenou aos seus principais colaboradores que fizessem barricadas num dos portões de acesso para impedir a entrada de forças públicas no edifício.

Mortes e presos

Durante a operação que envolveu mais de 2 mil agentes, ocorreu um confronto violento com internos que durou cerca de três horas, resultando na morte de 11 detentos e de um agente do Grupo Lince, identificado como Martín Mendoza.

Ao todo, 41 policiais e 40 presidiários sofreram ferimentos leves e graves, segundo os dados. Além das vítimas fatais, a Operação Veratio resultou na transferência de 708 presos.

Nas celas da Penitenciária Nacional de Tacumbú foram apreendidas armas de fogo como fuzis 7.62, espingardas, pistolas, punhais, pregos, explosivos de gel e caseiros do tipo Molotov, lanças, entre outros objetos.

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