‘Maníaco da lanterna’ é indiciado por tentativa de homicídio contra 12 pessoas em MS

Acusado foi preso no dia 29 de outubro durante operação do DOF

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Atirador agia durante a noite em rodovias de MS (Foto: reprodução)

Homem de 43 anos, que ficou conhecido como ‘Maníaco da Lanterna’ foi indiciado por tentativa de homicídio contra 12 pessoas. Ele é acusado de atirar contra veículos que transitam em duas rodovias que fazem ligação com Ponta Porã, na fronteira com Pedro Juan Caballero.

O acusado foi preso no 29 de outubro por agentes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) durante ação nas proximidades do distrito de Nova Itamarati. Ele ficou detida de forma preventiva em Ponta Porã e depois foi transferido para a Gameleira II,  em Campo Grande.

De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o acusado irá responder por tentativa de homicídio qualificado, uma vez que contra ele existem evidências graves.

Os fatos, no entendimento do MPMS, foram “(…) supostamente praticados de forma reiterada, em curto espaço de tempo, durante à noite, contra vítimas aleatórias que transitavam pela rodovia, mediante recurso que impossibilitou a defesa delas”.

O caso do ‘Maníaco da lanterna’ foi acompanhado pelo delegado Clealdon Júnior, que acompanhou diversas diligências e acompanhou as primeiras oitivas do acusado logo após a sua prisão.

Segundo o delegado, o suspeito estava com munições no bolso da calça e disse aos policiais que era desprezado pelos vizinhos e familiares e estava fazendo ‘coisas’ erradas.

Ele chegou a mudar a versão sobre o que estaria fazendo na mata várias vezes aos policiais. O homem chegou a falar que precisa de uma mulher e ter filhos para deixar o lote dele de herança.

Caso encerrado

Em conversa com a reportagem do Jornal Midiamax, o delegado declarou por encerradas as investigações sobre o caso do atirador. “Foram instaurados e devidamente relatados 5 inquéritos policiais em Antônio João sobre o assunto”, disse Clealdon.

Ainda segundo o delegado, o MPMS ofereceu denúncia, e tornou o investigado réu por 12 tentativas de homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa das vítimas. “Também foi representada pela conversão da prisão temporária em preventiva, a qual foi convertida”, explicou.

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