Os lutadores de jiu-jítsu Erberth Santos de Mesquita, de 31 anos, e André Pessoa, de 29 anos, suspeitos de estuprar sete garotas de programa e roubar as casas de massagem onde elas trabalham, também são apontados como autores do assalto a um posto de combustível, na última terça-feira (22), em Terenos, a 28 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, o frentista – que foi rendido e depois amarrado pelos lutadores durante o roubo ao posto de combustível – reconheceu os lutadores depois de ver reportagens sobre os crimes cometidos por eles em Campo Grande e Três Lagoas.
No assalto ao posto de combustível, os dois amarraram o frentista e arrombaram o cofre do local. Mesquita e Pessoa também levaram aproximadamente R$ 400 que estavam no bolso e na mochila da vítima.
Antes de fugir, os lutadores retiraram as câmeras de segurança do local. O boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na última terça-feira, na Delegacia de Polícia Civil de Terenos, e complementado com informações sobre o reconhecimento dos autores, nesta sexta-feira (25).
Crimes e prisão
Mesquita e Pessoa foram presos na manhã dessa quinta-feira (24), depois de deixarem rastros dos crimes cometidos na Capital e em Três Lagoas. A prisão foi realizada em Boituva, no interior de São Paulo. A princípio, os dois foram presos pelo crime de receptação, no entanto, os militares que efetuaram as prisões haviam recebido alerta de policiais do Batalhão de Choque de Campo Grande, sobre os estupros e roubos na Capital e em Três Lagoas.
Os lutadores, que moram no Estado do Rio de Janeiro, vieram para Mato Grosso do Sul na última sexta-feira (18), para participarem de um Seminário em Aquidauana, que seria ministrado por Erberth, no entanto, o organizador do evento cancelou a palestra depois de avaliar a conduta do lutador nas redes sociais, onde ele e o comparsa fazem publicações abertas sobre usos de drogas.
Na manhã de hoje, o lutadores de jiu-jítsu passaram por audiência de custódia em São Paulo, onde tiveram a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário de Boituva (SP), no interior paulista.
Segundo a delegacia de Polícia Civil de Boituva, onde os atletas foram presos, o inquérito policial será encaminhado para Campo Grande, conforme despacho da juíza, visto que os crimes aconteceram em MS.
O presídio para onde os autores serão encaminhados recebe somente presos que cometeram crimes contra a liberdade sexual.
