Líder do PCC, Marcola deverá ser transferido após ‘salves’ para ataques a policiais penais em MS e no DF

Penitenciárias Federais de Campo Grande e Distrito Federal estão na lista do PCC

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Marcos Camacho, o Marcola (líder do PCC). (Foto: Adriano Machado)

Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) deverá ser transferido de penitenciária, após a facção criminosa marcar datas e ordenar que os membros cometessem ataques contra policiais penais de penitenciárias. No documento obtido pelo Jornal Midiamax, a Coordenação Geral de Inteligência do sistema penitenciário federal emitiu um comunicado para que os servidores permanecessem em alerta máximo, no dia 27 de outubro.

Na mira do PCC estão as penitenciárias federais de Campo Grande e a do Distrito Federal, onde está encarcerado Marcola. As datas para os ataques seriam no dia 28 de novembro e 3 de dezembro. A transferência seria feita depois das ameaças. A nova penitenciária para onde Marcola seria transferido não foi divulgada.

Os policiais penais seriam usados como ‘moeda’ de troca durante os ataques no resgate de presos, segundo o jornal Metrópoles. O plano do PCC seria o de resgate da cúpula da facção dos presídios. As datas marcadas foram descobertas depois de informações circularem entre detentos encarcerados no Presídio do Distrito Federal I, no Complexo Penitenciário da Papuda.

Um dos planos do PCC teria sido denominado de STF – que seria a invasão da penitenciária federal de Brasília, mas com a muralha construída ao redor acabou colocando dificuldades ao plano.

Já o segundo plano foi denominado de STJ – que seria o sequestro de agentes públicos da penitenciária ou de familiares para serem usados como moeda de troca.

E por último o plano ‘missão suicida’, onde Marcola começaria uma rebelião dentro da penitenciária, segundo o Metrópoles.

Foto: Reprodução

Ataques com datas marcadas

Foi descoberto que os presos estavam se comunicando com os chamados ‘catatais’ – bilhetes escritos em pedaços de papel – para fazer o levantamento de dados sobre policiais penais, em Brasília.

Um dos alvos do PCC em documento obtido pelo Jornal Midiamax, no alerta feito no dia 27 de outubro, seria a Penitenciária Federal de Campo Grande e a do Distrito Federal.

O Jornal Midiamax entrou em contato com o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) para saber sobre a possível transferência de Marcola, mas até a publicação da matéria não obtivemos resposta.

O espaço segue aberto para futuras manifestações. 

Alerta Máximo

O plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em executar policiais penais federais ainda está ativo, segundo documento descoberto. Em agosto de 2022, operação prendeu 7 membros da facção que planejavam atentados contra policiais e juízes no Estado.

As penitenciárias federais alvos da facção seriam no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, segundo documento obtido pelo Jornal Midiamax. 

A Coordenação Geral de Inteligência do sistema penitenciário federal emitiu o alerta para que os servidores permanecessem em alerta máximo. No documento, os alvos da facção já teriam sido identificados e alertados sobre os riscos. Ainda se pede para que os agentes evitem transitar por lugares ermos, andar uniformizados ou com qualquer acessório que os identifique.

O alerta pede também para os agentes traçarem estratégia de fuga ao entrarem em estabelecimentos, caso algo aconteça. O documento foi emitido no dia 27 de outubro deste ano.

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