Justiça nega suspensão e policial preso na Omertà ficará com tornozeleira por mais 90 dias

Policial federal foi enquadrado no crime de tráfico de armas

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Equipe do Garras em fase da Operação Omertà – (Arquivo, Midiamax)

A Justiça negou a suspensão das medidas cautelares impostas para o policial federal, Everaldo Monteiro, preso quando da deflagração da Operação Omertà. O grupo seria suspeito de uma série de assassinatos no Estado. 

O policial federal terá de ficar com tornozeleira eletrônica por mais 90 dias, após a negativa da Justiça que foi publicada no Diário da Justiça dessa terça-feira (16). A terceira fase da operação denominada Armagedon ocorreu no dia 18 de junho de 2020.

Everaldo foi condenado a 1 ano de prisão, em regime aberto, em março de 2021, após ser preso na primeira fase da Operação Omertà com munições estrangeiras, ilegais. A sentença acabou reformada e, agora, o agente federal cumprirá 2 anos em regime aberto. Ele ainda responde a outros processos.

Réus na Omertà

No dia 17 de julho de 2020, o juiz Roberto Ferreira Filho recebeu a denúncia que trata da terceira fase da Operação Omertà. Assim, 21 se tornaram réus pelos crimes de organização criminosa, tráfico de armas, entre outros.

Em relação ao crime de organização criminosa, do qual integrariam o núcleo 1 conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), 7 se tornaram réus. São eles Fahd Jamil e o filho Flávio Correia, que continua foragido, além de Everaldo Monteiro de Assis, Frederico Maldonado Arruda, Marco Monteoliva, Melciades Aldana e Thyago Machado Abdul Ahad.

Já sobre o crime de tráfico de arma de fogo, foram enquadrados novamente Fahd e Flávio, Marco, Frederico, além de Jamil Name, Jamil Name Filho e Vladenison Daniel Olmedo. Enquanto isso, por violação do sigilo funcional, se tornaram réus Everaldo e Flávio Correia e também Marcelo Rios que teria atuado com Rogério Luis Phelippe, denunciado na Justiça Militar.

Enquanto isso, quanto ao núcleo 2 denunciado por organização criminosa, se tornaram réus Benevides Cândido Pereira, Cynthia Name Belli, Jerson Domingos, Lucas Silva Costa, Lucimar Calixto Ribeiro, Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, Davison Ferreira de Farias Campos e Paulo Henrique Malaquias de Souza.

Pelo crime de corrupção ativa, respondem Cynthia Name, Benevides Cândido Pereira e Lucimar Calixto Ribeiro, estando ligados a eles e se beneficiando pelo crime 11 agentes públicos listados pelo juiz.

Quanto ao comércio das armas de fogo, se tornaram réus Euzébio de Jesus Araújo, Lucas Silva Costa, Davison Ferreira de Farias e Paulo Henrique Malaquias de Souza.

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