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Polícia

Júris de agosto têm assassinato após briga de vizinhos e morte por dívida de R$ 50

Os júris têm início a partir das 8 horas, no plenário do Tribunal do Júri no Fórum Heitor Medeiros e são abertos ao público
Mirian Machado -
Imagem ilustrativa - Foto: Nathalia Alcântara/Midiamax

O Tribunal do Júri de julgará 10 casos de crimes neste mês de agosto, todos pela 1ª Vara, presidida pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. São 7 julgamentos por homicídio e três por tentativa de assassinato.

Os júris têm início a partir das 8 horas, no plenário do Tribunal do Júri no Fórum Heitor Medeiros e são abertos ao público.

Na sexta-feira (4), vai a julgamento Aurides Teodoro de Souza Alves Garcia, acusado de matar João Vitor Ferreira da Silva, o Vitinho, de 18 anos, em novembro de 2016. Vitinho teria sido morto após um desentendimento no Campo Alto, quando foi atingido com vários golpes de por um homem. O autor do crime foi identificado, se apresentou na delegacia e confessou o crime. Ele alegou que teve uma briga com João Vitor após se negar a comprar drogas dele.

Autor e vítima teriam bebido juntos naquela noite. Delegada responsável pelas investigações na época, Célia Maria Bezerra da Silva relatou o depoimento do autor. “Afirmou que entrou no terreno para fazer o contorno, mas os dois começaram a brigar e Vitinho deu um tapa no rosto dele. Eles entraram em luta e desceram do carro, ainda brigando”.

A vítima teria feito menção de estar armada, colocando a mão na cintura. Se sentindo ameaçado, o suspeito correu até o carro, pegou uma faca que ele costumava usar em pescarias e se voltou para o garoto e o golpeou 5 vezes.

No dia 10 de agosto vai a julgamento Leonardo da Silva Gomes por matar Luciano Ferreira Torres em novembro de 2021 em frente a casa da vítima na Vila Nossa Senhora das Graças. Segundo a denúncia, a vítima estava na frente de casa com um tio, quando o autor chegou em uma motocicleta com um indivíduo na garupa. Foi iniciada uma discussão, quando Leonardo sacou uma arma de fogo e atirou contra Luciano.

Já no dia 15 a dupla Rogério Gonzaga de Queiroz e Ademar Pereira serão julgados pelo assassinato de Ismael dos Santos Acosta em abril de 2016. Segundo a denúncia, Rogério é pai de santo e enquanto estava cumprindo pena conheceu Ademar. Anos depois, Ademar descobriu que Rogério morava em Belo Horizonte e foi até lá, onde foi recebido pelo pai de santo e um sobrinho, assim decidiram voltar para Campo Grande e montar um ‘terreiro’ para trabalhos espirituais.

Ainda na rodoviário de Belo Horizonte a caminho de MS, Ademar conheceu a vítima que era morador de rua, se interessou sexualmente pelo rapaz e ofereceu uma motocicleta e melhora de vida, sendo aceito. Os quatro chegaram a Campo Grande.

Em uma residência alugada, Rogério, Ademar e Ismael ingeriram bebida alcoólica quando se desentenderam. Rogério pegou uma faca e golpeou a vítima no pescoço. A vítima correu pedindo socorro pela casa, quando Ademar o agrediu com socos e um tridente para furá-lo, em seguida deu golpes de machado na vítima.

Depois enrolaram o corpo em uma coberta, alugaram um carro, e desovaram em uma área rural próximo a uma mata na região do Bairro José Abrão e da BR-080.

No dia 17, vai a julgamento um rapaz acusado de tentar matar o próprio primo a facadas durante briga em confraternização.

No dia 22 de agosto será levado a júri popular Antônio Rodrigues, acusado de assassinar o Ildenor José de Alencar, de 61 anos, por motivo fútil. Conforme a denúncia, o crime ocorreu no dia 25 de dezembro de 2022, por volta das 16h15, em um cortiço na Vila Taquarussu. O acusado teria agido em razão de a vítima anteriormente ter lhe cobrado uma dívida de R$ 50,00. Ele teria se dirigido até a kitnet onde residia a vítima, munido de uma faca, e a golpeou na região do tórax. O idoso foi encontrado momentos depois por policiais, mas já havia falecido.

No dia 24 de agosto, vai a júri um casal, Anilton Aparecido Dias e Lucia Caballero, acusado de assassinar o vizinho, Atilio Luis Colman. Segundo a acusação, no dia 26 de julho de 2021, por volta das 18h30, no loteamento Cristo Redentor, a ré teve um desentendimento com a esposa da vítima. A acusada teria deixado o local proferindo ameaças de que mataria a vizinha. Vinte minutos depois, ela retornou ao local, dirigindo seu veículo, com o marido no banco de passageiros.

Ele desceu do veículo empunhando uma arma de fogo e, com o intuito de impedir que o acusado disparasse a arma de fogo contra sua esposa, a vítima foi em direção ao réu, o qual efetuou disparos em relação à vítima, que não resistiu aos ferimentos. O crime teria sido cometido por motivo fútil.

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