Condenado recorre e é absolvido após 2º júri por crime ocorrido há 17 anos em Campo Grande
Chorando, réu conseguiu provar que nem morava em Campo Grande na época em que ocorreu o assassinato
Mirian Machado –
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Ronaldo Godoy, 38 anos, foi absolvido durante julgamento nesta sexta-feira (29) no Tribunal do Júri pelo homicídio de Joílson Rodrigues da Silva, ocorrido em maio de 2006. O homem já havia sido condenado pelo crime, mas recorreu e então o 1º julgamento foi cancelado.
Segundo o juiz, as investigações terminaram em junho de 2011, foi expedida a carta precatória, o réu não compareceu e o processo ficou suspenso. Ronaldo foi preso em maio de 2021. O motivo do crime, segundo a denúncia, seria rivalidade entre gangues, mas o réu negou conhecer as testemunhas, a vítima ou o bairro onde o crime aconteceu.
A defesa e réu alegavam engano sobre autoria. Ronaldo disse em julgamento que desde 2001 mora, vive e trabalha em São Paulo, onde tem esposa e filho. Chorando ele negou o crime, disse ainda que nem esteve na cidade naquele ano e que não sabe o porquê, nem como, seu nome foi parar no processo. Ele acredita que houve engano sobre seu nome.
Após denúncia e condenação, Ronaldo e a defesa conseguiram juntar provas de que ele está vivendo em outro Estado, desde antes do crime e com isso conseguiu anular o primeiro julgamento. “Coloquei em liberdade provisória para aguardar o desfecho de julgamento. Valorizo muito o princípio da presunção do livramento. A Justiça decidiu dar uma segunda chance e este é o julgamento definitivo”, explicou o juiz Aluízio Pereira.
Joílson foi morto a tiros após ter a casa invadida por indivíduos na madrugada daquele dia, 28 de maio de 2006, no Bairro Estrela D’alva. O motivo seria rivalidade entre gangues adversárias.
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